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Irã ou Israel: qual potência militar tem o maior arsenal de guerra

Maioria dos mísseis disparados pelo Irã foi interceptada por Israel. Ameaça de reação gera dúvida sobre capacidade de defesa iraniana

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As centenas de mísseis disparados pelo Irã contra o território de Israel, nessa terça-feira (1º/10), foi uma pequena exibição do poderio militar do país, cujo arsenal evoluiu significativamente nos últimos 15 anos. A promessa de reação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deixou uma pergunta no ar: qual das duas potências militares tem o maior arsenal de guerra?

A maioria dos projéteis lançados pelo Irã foi interceptada ou bloqueada por Israel. Netanyahu disse que o país cometeu “um grande erro” e ameaçou dizendo que “vai pagar por isso”. O clima, que estava tenso no Oriente Médio, piorou após a investida iraniana. Resta saber, agora, se o país terá a mesma capacidade de defesa do Estado judeu.

O que se sabe é que o Irã tem um exército maior do que o de Israel, com 610 mil soldados na ativa. Segundo o Global Firepower, as Forças Armadas iranianas ocupam a 14ª posição global, enquanto os israelenses aparecem em 17º lugar, com algo em torno de 170 mil soldados. O ranking especializado avalia a capacidade militar de 145 países.

Além disso, o Irã conta com um arsenal de mísseis poderoso, considerado o maior e mais diversificado do Oriente Médio, segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS). São milhares de projéteis, com ampla capacidade de alcance, podendo chegar a Israel e até a algumas partes do sudeste europeu.

Apesar de quantidade menor de tipos de mísseis, Israel teria capacidade de alcance maior. Enquanto o Irã consegue atingir até 3 mil quilômetros, os projéteis israelenses podem alcançar até o dobro disso: 6 mil km.

Veja o comparativo entre o arsenal do Irã e de Israel:

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Sistemas de detecção e bloqueio de mísseis

Do ponto de vista de defesa, o sistema de detecção e destruição de mísseis de Israel é mais poderoso. O exército do país conta com uma rede de proteção diversificada, com sistemas como o Domo de Ferro, que bloqueia foguetes de curto alcance (até 70 km), e o Arrow, capaz de interceptar mísseis até 2,4 mil km.

No Irã, um dos sistemas de alta altitude utilizado pelas Forças Armadas é o Bavar-373, que consegue detectar mísseis a uma distância máxima de 320 km, apenas. Os dados são do Instituto de Washington para Política do Oriente Próximo, com sede nos Estados Unidos.

O país fez forte investimento, nos últimos 15 anos, para ampliar a precisão dos sistemas e letalidade das armas. Apesar disso, o Irã ainda está longe de atingir o volume do orçamento israelense reservado para o setor de Defesa. Avalia-se, hoje, que o Estado judeu investe algo em torno de US$ 24,4 bilhões por ano, enquanto os iranianos ficam em US$ 9,9 bilhões.

Parcerias para ampliar poderio militar

Informações levantadas, também, pelo Instituto de Washington mencionam a possibilidade de parcerias para ampliar a força militar do Irã na região. Milícias sírias, por exemplo, estariam treinando numa província próxima à capital Damasco com um sistema avançado de mísseis iranianos.

O Khordad-15 tem capacidade semelhante ao do Patriot, sistema utilizado pelo Exército dos EUA. Ele poderia atingir até seis alvos grandes e simultâneos, como jatos de combate, a uma distância de 120 km/h.

Se confirmada a suspeita, o uso de um sistema desse na Síria seria um salto militar importante para grupos aliados do Irã, como o Hezbollah e o chamado “Eixo da Resistência”, pois significaria ampliação da estratégia territorial no Oriente Médio para contrapor operações de Israel nas áreas de fronteira.

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