Irã diz que vingança contra EUA por assassinato de Soleimani é “certa”
Nesta terça-feira (3/1), o assassinato do ex-general do Irã Qassem Soleimani, morto em um ataque aéreo em Bagdá, completa três anos
atualizado
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Três anos após o assassinato de Qassem Soleimani, no Iraque, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, prometeu vingança contra os Estados Unidos pela morte de um dos mais poderosos generais iranianos do século 20.
“Não esquecemos e não esqueceremos o sangue do mártir Soleimani. Os americanos devem saber que a vingança pelo sangue do mártir Soleimani é certa, e os assassinos e perpetradores não terão sono fácil”, disse o presidente do Irã em cerimônia de homenagem ao general em Teerã, nesta terça-feira (3/1).
Segundo a mídia estatal do país, Ebrahin Raisi afirmou que os Estados Unidos tentam eliminar a identidade da nação iraniana, e que Soleimani era figura importante “contra o terrorismo e a arrogância global” dos EUA.
Além de autoridades iranianas, oficiais do Iraque e Líbano, aliados do Irã, estiveram presente no evento que marcou o terceiro aniversário da morte do general.
Assassinato
Um dos homens mais poderosos do Irã à época, Qassem Soleimani acabou morto em 3 de janeiro de 2020, em um ataque aéreo com drones, enquanto sua comitiva deixava o aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque.
Com Donald Trump à frente do governo, os Estados Unidos assumiram a autoria do atentado, alegando que o general tinha “planos para atacar tropas e diplomatas norte-americanos”.
