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Inundações: países do sudeste asiático sofrem com temporais

Cerca de 1,3 milhão de pessoas foram afetadas em Bangladesh, enquanto 240 mil moradores tiveram de deixar suas casas no leste da China

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Equipes de resgate transferem residentes retidos após chuvas contínuas em 2 de julho de 2024 no condado de Pingjiang, cidade de Yueyang, província de Hunan, na China - Metrópoles
1 de 1 Equipes de resgate transferem residentes retidos após chuvas contínuas em 2 de julho de 2024 no condado de Pingjiang, cidade de Yueyang, província de Hunan, na China - Metrópoles - Foto: VCG/VCG via Getty Images

Diversos países do Sudeste Asiático estão sofrendo com chuvas intensas e inundações massivas. Cerca de 1,3 milhão de pessoas foram afetadas em Bangladesh, enquanto 240 mil moradores tiveram de deixar suas casas no leste da China. O país tem sido atingido, há vários meses, por condições climáticas extremas, com chuvas torrenciais e ondas de calor.

Na tarde de terça-feira (2/7), as chuvas devastaram 36 condados e distritos de sete cidades provinciais de Anhui, na China, de acordo com o departamento de gestão de emergências. Cerca de 991 mil residentes, dos quais 242 mil tiveram de ser evacuados, informou a agência de notícias oficial Xinhua. Os níveis do rio Yangtze, o mais longo da China, com 6.380 quilômetros, ultrapassaram os limites de alerta na parte que atravessa a província, a oeste de Xangai.

Bangladesh

Mais de 1,3 milhão de pessoas também foram afetadas pelas enchentes após fortes chuvas no nordeste de Bangladesh, disse uma autoridade regional nesta quarta-feira (3/7). “Suas aldeias, suas estradas e a maior parte das suas casas foram inundadas pelas cheias”, disse Abu Ahmed Siddique, um funcionário regional em Sylhet, uma das maiores cidades do país.

Duas pessoas morreram em deslizamentos de terra, disse à AFP o comandante da polícia Jahirul Hoque Bhuiyan. Ele também informou que grandes campos que acolhem refugiados Ruaingas, vindos de Mianmar, foram realocados por medida de segurança.

Mianmar

Os serviços de emergência também estão trabalhando em Mianmar para tentar ajudar milhares de vítimas no extremo norte do país, isolado após enormes inundações. A situação continua piorando, especialmente em Myitkyina, capital do estado de Kachin, onde as enchentes continuam.

Depois de vários dias de chuvas torrenciais, muitos rios transbordaram, incluindo o Irrawady, o maior rio do país, que passa muito perto da capital do estado de Kachin, Myitkyina. Desde a noite de domingo, mais de vinte bairros ficaram submersos em quase dois metros de água e as enchentes devem continuar.

Os serviços meteorológicos estão prevendo uma subida do nível da água, que poderá ultrapassar os dois metros até quinta-feira (4/7), aumentando o receio de inundações em outras cidades próximas de Irrawady, como Sagaing, Magway ou Ayeyarwady.

Imagens divulgadas pela mídia local mostram casas inundadas e pessoas circulando com água até o pescoço, carregando seus pertences na cabeça. “A água está subindo muito rapidamente. Muitos moradores ainda estão presos em suas casas”, disse à AFP um morador de Myitkyina, acrescentando que as redes elétricas e telefônicas estavam cortadas desde domingo.

“Há escassez de combustível e as equipes de resgate estão tendo grande dificuldade de chegar às pessoas de barco a motor”, acrescentou. Quase duas mil pessoas foram resgatadas dos dez mil desabrigados registrados pela mídia local. E entre eles estão muitas pessoas deslocadas internamente, que fogem de zonas de guerra e cujos centros de acolhimento foram submersos.

Índia

Chuvas torrenciais também afetaram o estado de Assam, na Índia, onde quatro pessoas morreram em inundações no nordeste do país, informaram as autoridades locais na quarta-feira (3/7). Desde meados de maio, 38 pessoas morreram nas chuvas torrenciais que atingiram este estado, causando inundações e deslizamentos de terra.

Durante as monções, as inundações e os deslizamentos de terra são frequentes e causam danos consideráveis ​​na Índia. Devido às mudanças climáticas, no entanto, as chuvas de monções estão se tornando mais intensas e frequentes, dizem os cientistas.

Para ler mais reportagens acesse RFI, parceiro do Metrópoles.

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