Inteligência americana identifica plano iraniano para matar Trump
A conspiração do Irã teria relação com a morte do general iraniano Qassim Suleimani, em 2020
atualizado
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Os serviços de inteligência dos Estados Unidos (EUA) detectaram um suposto plano iraniano para matar o ex-presidente Donald Trump. Conforme publicado pelo jornal The New York Times, não há indícios de relação do caso com a tentativa de assassinato do republicano no último sábado (13/7).
A conspiração iraniana dirigida a Trump teria relação com a morte de general iraniano Qassim Suleimani em um ataque aéreo norte-americano em 2020, ainda na administração do bilionário.
Informações publicadas pela CNN norte-americana ainda dão conta de que a ameaça teria acarretado um reforço da segurança de Trump nas últimas semanas pelo serviço secreto.
No último sábado, Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato em Butler, Pensilvânia. Por poucos centímetros, o republicano não foi alvejado de forma fatal. O ex-presidente foi ferido e encaminhado para o hospital.
Um homem que assistia ao comício morreu, e o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes. O FBI investiga o caso como tentativa de homicídio e possível caso de terrorismo doméstico. Até o momento, a investigação indica que o criminoso agiu sozinho.
Oficialização da candidatura
No primeiro dia da Convenção Nacional do Partido Republicano, os delegados votaram e definiram, nessa segunda-feira (15/7), o ex-presidente Donald Trump como o candidato oficial da sigla nas eleições deste ano. O pleito ocorrerá em novembro.
Ainda no contexto do evento realizado em Milwaukee, pouco antes da oficialização da candidatura, o ex-presidente Donald Trump anunciou o senador J.D. Vance como candidato a vice na chapa republicana. Em postagem na rede Truth Social, Trump comunicou a decisão.
“Após longa deliberação e reflexão, e considerando os tremendos talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais adequada para assumir o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance, do grande estado de Ohio”, escreveu.
O candidato republicano também apareceu na convenção, mostrando-se em público pela primeira vez desde o atentado e ostentando um grande curativo na orelha direita, que foi atingida de raspão pelo atirador.