Após batalha contra Houthis, porta-aviões Eisenhower volta para os EUA
Porta-aviões Eisenhower ficou quase oito meses no Oriente Médio, e atuou principalmente contra o grupo rebelde Houthis, do Iêmen
atualizado
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Após quase oito meses no Oriente Médio lutando contra os ataques do grupo rebelde Houthis, o porta-aviões Eisenhower deixou a região nesse sábado (22/6) rumo aos Estados Unidos, informou o Pentágono.
Segundo o porta-voz do Pentágono, major-general Pet Ryder, a embarcação deve ser substituída pelo porta-aviões de propulsão nuclear Theodore Roosevelt.
Por meses, o Eisenhower atuou na proteção de embarcações no Mar Vermelho e no Golfo de Adem após os Houthis iniciarem uma série de ataques na região, no fim de 2023, como uma tentativa de frear as ações de Israel na Faixa de Gaza e mostrar apoio aos palestinos.
Pet Ryder afirmou que o navio de guerra “resgatou marinheiros inocentes contra os ataques ilegais dos Houthis apoiados pelo Irã” e ajudou na dissuasão de “novas agressões” do grupo iemenita, que lançou cerca de 60 ataques contra embarcações na região desde o início do conflito entre Israel e Hamas
Além disso, o porta-aviões participou de algumas missões ao lado de uma coalização internacional que tiveram como alvo posições dos Houthis no Mar Vermelho, uma das principais rotas marítimas do mundo
Eisenhower atacado
O anúncio do retorno do Eisenhower aos EUA acontece no mesmo dia em que os Houthis reivindicaram um ataque contra o porta-aviões.
No sábado, o grupo de controla boa parte do Iêmen desde 2014 afirmou que a embarcação foi atingida com mísseis em uma operação que “alcançou seus objetivos com sucesso”, sem dar maiores detalhes da ação.
Assim como em outras ocasiões, o governo dos EUA classificou as alegações como “categoricamente falsas” e negou que o Eisenhower tenha sido atacado.