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“Os ataques inimigos israelenses às instalações de armazenamento de petróleo no porto de Hodeida” resultaram em mortes e feridos, disse o Ministério da Saúde Houthi em um comunicado divulgado pela mídia local, sem indicar uma avaliação precisa do ocorrido.
Israel “pagará” por ter atacado a cidade portuária iemenita controlada pelos houthis, alertou neste sábado um responsável do movimento rebelde apoiado pelo Irã. “A entidade sionista pagará pelos ataques a instalações civis e responderemos à escalada com escalada”, disse Mohamed al Bukhaiti, membro do escritório político Houthi, em uma mensagem nas redes sociais.
Fortes explosões foram ouvidas na cidade portuária localizada ao oeste do Iêmen, país devastado pela guerra, onde os houthis controlam grandes áreas, de acordo com um correspondente da AFP no local.
Os ataques ocorreram um dia depois de um ataque de drones reivindicado pelos houthis, que deixou um morto em Tel Aviv.
“Nós vamos nos defender por todos os meios”, reagiu o primeiro-ministro isralense Benjamin Netanyahu, após os ataques no Iêmen neste sábado.
Rota marítima sob tensão
Desde novembro, os rebeldes houthis têm realizado ataques contra navios mercantes que eles consideram aliados de Israel, alegando agir em solidariedade com os palestinianos de Gaza, em plena guerra entre Israel e o Hamas.
Os ataques no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, zonas marítimas críticas para o comércio global, aumentaram os custos dos seguros, levando muitas transportadoras marítimas a navegar pelo extremo sul da África, uma rota muito mais longa.
Em dezembro, os Estados Unidos, aliados de Israel, criaram uma força multinacional para proteger a navegação nesta área estratégica e lançaram numerosos ataques contra os houthis no Iémen, a partir de janeiro, com a ajuda do Reino Unido.
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