Homem que inventou jogo da Baleia Azul diz querer uma “limpeza social”
Apesar de criar um jogo que destrói vidas, o prisioneiro tem recebido dezenas de cartas de amor de jovens que se apaixonaram por ele
atualizado
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O homem que diz estar por trás do “Baleia Azul”, que incentiva o suicídio, está preso na Rússia acusado de fazer com que 16 meninas se matassem a partir da divulgação do jogo. Philipp Budeikin, 21 anos, confessou os crimes e disse à polícia local que as vítimas estavam “felizes por morrer” e que ele pretendia fazer uma “limpeza na sociedade.
Apesar de criar um jogo que destrói vidas, o prisioneiro tem recebido dezenas de cartas de amor de jovens que se apaixonaram por ele. Apesar de saber o conteúdo das cartas, as leis da Rússia não permitem que ele seja impedido de recebê-las e, muito menos, de ocultar os endereços que aparecem nas correspondências.
No Brasil
Em todo o país, o jogou se espalhou rápido e causou preocupação nos pais. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as notícias sobre mortes envolvendo o jogo começaram a aparecer na internet. Em Minas Gerais, uma adolescente de 17 anos tentou se matar ao se jogar de um muro de quase cinco metros no município de Teófilo Otoni.
Em Brasília, quatro adolescentes com deficiência auditiva foram impedidos pela Polícia Militar de cometer suicídio. Segundo a PMDF, os militares abordaram os jovens em atitudes suspeitas ao lado de uma parada de ônibus na BR-070, próximo ao Condomínio Privê.
Em 20 de abril, o Metrópoles mostrou que uma mãe registrou ocorrência na 35ª DP (Sobradinho II), em Brasília, porque a filha estava sendo ameaçada após entrar no jogo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a pessoa que mandava a jovem cumprir determinadas tarefas, como se mutilar, disse: “Você vai se arrepender e morrerá de qualquer jeito”. Preocupada, a mãe decidiu acionar a polícia.
Segundo os pais, a adolescente chegou a cumprir três tarefas, incluindo fazer cortes nas mãos, assistir a filmes e ouvir músicas indicadas pelo grupo. Porém, após esses atos, ela teria pedido para deixar a corrente. Em resposta, recebeu as ameaças.