Homem que alega ser último parente de Hitler é condenado por pedofilia
Romando-Lukas Hitler disse que o beijo é um “inofensivo” costume alemão de “boas-vindas”. Ele vai pagar multa de 800 euros (R$ 3.620)
atualizado
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Um homem que afirma ser o “último parente vivo” de Adolf Hitler foi condenado pela polícia alemã por pedofilia. Romano-Lukas Hitler, de 69 anos, beijou nas bochechas e no pescoço uma jovem de 13 anos. As informações são do jornal alemão Bild.
Romano foi a uma residência na qual o dono fazia a venda de objetos usados na garagem. Contudo, segundo o morador, o visitante só tinha interesse na filha dele. Chegou a levar flores de plástico para a adolescente.
O “herdeiro” de Hitler foi denunciado à polícia após o beijo e acusado de pedofilia.”Ele seduziu a minha filha com doces, levou à casa dele, comprou roupas para ela e até a pediu em casamento”, contou Piotr, o pai da menor ao jornal.
No tribunal, Romano-Lukas se defendeu dizendo que o beijo foi “inofensivo”, além de ser um costume alemão de “boas-vindas”. O juiz ignorou o argumento e condenou o réu ao pagamento de multa de 800 euros, cerca de R$ 3.620. Ele também não poderá se aproximar da menor. O caso tramita agora em um tribunal de apelação.
Romano Hitler mora em uma cidade da Alemanha e alega que o pai de Adolf, Alois, teve um irmão mais novo, cujo neto migrou para a Eslováquia depois da Segunda Guerra Mundial. Romano diz que esse neto é o pai dele. Após a morte dos pais, ele foi levado a um monastério e, depois, adotado por família polonesa.
Romano-Lukas afirma não se incomodar com o nome que carrega. Hitler está na sua carteira de identidade, no passaporte e nos cartões de crédito. Porém, o alemão confessa que o sobrenome costuma ser um empecilho quando ele procura emprego e chega a dizer que ele é uma “cruz que tem que carregar”.