Homem mata ao menos oito em Nova York. FBI trata caso como terrorismo
Segundo a rede de TV CNN, o FBI assumiu investigação e trata o acidente como possível atentado terrorista
atualizado
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Um homem dirigindo uma picape em alta velocidade invadiu uma ciclovia no sul de Manhattan e atropelou diversas pessoas até chocar o veículo contra um ônibus escolar. As informações são da polícia de Nova York. O suspeito foi baleado e está sob custódia. Ao menos oito pessoas morreram. O FBI assumiu a investigação e trata o caso como possível atentado terrorista.
Fontes disseram à CNN que o suspeito teria gritado “Allahu Akbar” durante o ataque. Uma testemunha contou à rede de TV ABC que viu um carro branco entrar em alta velocidade pela ciclovia da autopista West Side e atingir várias pessoas. Também disse ter ouvido tiros e visto corpos no chão.
Num primeiro momento, a polícia informou que o suspeito estava armado e teria atirado. Posteriormente, as autoridades divulgaram se tratar de uma arma falsa. Os barulhos de disparos relatados por testemunhas foram, de alguma maneira, fabricados.The following information is preliminary as the investigation is ongoing. A media briefing will take place later. pic.twitter.com/lfcUdz1Jrf
— NYPD NEWS (@NYPDnews) October 31, 2017
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse, por meio de um porta-voz, que não há risco no momento e se encaminha para o local do acidente.
Grande parte da autopista foi fechada para investigações. Centenas de agentes estão no local, incluindo um esquadrão antibomba, mas a polícia disse que não procura outros suspeitos.
Alunos do Colégio Stuyvesant disseram ter visto o homem abrir fogo depois de sair de uma picape.
Vídeos publicados em redes sociais mostram bicicletas destruídas pelo veículo e corpos estirados no chão. Alguns prédios nos arredores do ataque foram isolados.
Segundo a Casa Branca, o presidente Donald Trump foi informado do acidente por seu chefe de gabinete, o general da reserva John Kelly, e acompanha a situação.
“Nossas orações estão com as vítimas”, disse a porta-voz de Trump, Sarah Sanders.