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Heineken vai interromper produção e venda de cerveja na Rússia

Aderindo a lista de empresas que deixaram o país, a fabricante afirma que decisão é uma reposta à guerra “completamente injustificada”

atualizado

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Heineken/Divulgação
Empresa tem cerca de 1.800 funcionários na Rússia e diz ser a terceira maior cervejaria do país
1 de 1 Empresa tem cerca de 1.800 funcionários na Rússia e diz ser a terceira maior cervejaria do país - Foto: Heineken/Divulgação

A cervejaria Heineken anunciou, nesta quarta-feira (9/3), que cessará a produção e venda de cervejas na Rússia, em razão da guerra “completamente injustificada” na Ucrânia. O grupo, que ocupa o segundo lugar na fabricação mundial, havia divulgado na semana passada que interromperia exportações para o país, além de novos investimentos.

“Em resposta à contínua escalada da guerra, a Heineken vai interromper a produção, a promoção e a venda de sua marca na Rússia”, disse o CEO do grupo, Dolf van den Brink. A empresa possui aproximadamente 1.800 funcionários no país e é a terceira maior cervejaria local.

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

Will & Deni McIntyre/ Getty Images
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Desde o segundo dia dos ataques, em 25 de fevereiro, mais de 250 empresas anunciaram a saída ou suspensão de serviços na Rússia. A atitude internacional tem a finalidade de levar a economia do país à recessão, pressionando a opinião do povo contra a ação militar de Vladimir Putin na Ucrânia.

Confira a lista de empresas que anunciaram a saída do país, suspenderam serviços ou aplicaram novos aportes:

  • Accenture
  • Activision Blizzard
  • Adidas
  • Adobe
  • Aecom
  • Aercap
  • Airbnb
  • Airbus
  • Alaska Airlines
  • Alcoa
  • Allen & Overy
  • Allianz
  • Alphabet
  • Amadeus IT Group
  • Amazon
  • AMD
  • American Airlines
  • American Express
  • Anheuser-Busch
  • Apple
  • Asda
  • Asian Infrastructure Investment Bank
  • Asos
  • Assicurazioni Generali
  • Aston Martin
  • Atlas Copco
  • Autodesk
  • Avid
  • Bain
  • Baker McKenzie
  • Bank of China
  • BASF
  • BBC
  • BCG
  • Bentley
  • Blackrock
  • Bloomberg
  • BNP Paribas
  • Boeing
  • Bolt
  • Bombardier
  • Boohoo Group
  • Booking
  • BP
  • Budvar
  • Burberry
  • Canada Goose
  • Canadian Tire
  • Carlsberg
  • Carnival
  • CBRE
  • Chanel
  • Chipperfield
  • Cisco
  • CMA CGM
  • Cogent Communications
  • Coinbase
  • Coursera
  • Credit Suisse
  • Daimler
  • Danone
  • Dassault Aviation
  • DB Schenker
  • Deezer
  • Dell
  • Deloitte
  • Delta
  • Dentons
  • DHL
  • Diageo
  • DirecTV
  • Discover
  • Disney
  • DVS A/S
  • DXC Technology
  • eBay
  • Electronic Arts
  • Eni
  • EPAM
  • Equinor
  • Ericsson
  • Esri
  • Estee Lauder
  • Eurovision
  • Expedia
  • Exxon
  • EY
  • Farfetch
  • Fazer
  • FedEx
  • Ferrari
  • FIFA
  • Ford
  • Formula One
  • Fortinet
  • Freshfields
  • GE
  • Geodis
  • Global Foundries
  • GM
  • Grammarly
  • Grant Thornton
  • H&M
  • Hapag Lloyd
  • Harley-Davidson
  • Heineken
  • Henkel
  • Hennes & Mauritz
  • Hermes
  • Hines
  • Hitachi
  • HMM
  • Honda
  • HP
  • HSBC
  • Hyundai
  • IBM
  • ICBC
  • Ikea
  • Inditex
  • ING
  • Intel
  • Intercontinetal Exchange
  • International Boxing Federation
  • International Cat Federation
  • International Cycling Union
  • International Ice Hockey Federation
  • International Skating Union
  • International Tennis Federation
  • International Weightlifting Federation
  • IOC
  • J Sainsbury
  • Jaguar
  • JCB
  • JD Sports
  • JPMorgan
  • JYSK
  • Kering
  • Leia Também
  • Kinross Gold
  • Knight Frank
  • Komatsu
  • Korean Air Lines
  • KPMG
  • Kuehne + Nagel AG
  • Lego
  • Levi Strauss
  • Linklaters
  • Live Nation Entertainment
  • London Stock Exchange Group
  • L’Oreal
  • Louis Dreyfus
  • Lumen Technologias
  • LVMH
  • Maersk
  • Mango
  • Marks & Spencer
  • Mastercard
  • Mazda
  • McDonald’s
  • McKinsey
  • Mercedes-Benz
  • Meta
  • Metso Outotec
  • Michelin
  • Microsoft
  • Moncler
  • Monroe Energy
  • Moody’s
  • Morrisons
  • MSC
  • MSCI
  • MVRDV
  • Nasdaq
  • Neste Oyj
  • Netflix
  • New Development Bank
  • NHL
  • Nike
  • Nintendo
  • Nissan
  • Nokia
  • Norsk Hydro
  • Norwegian Cruise Lines
  • Nvidia
  • Oceana Cruises
  • OMV
  • OneWeb
  • Oracle
  • Panasonic
  • Par Pacific
  • Paramount
  • Paulig
  • Payoneer
  • Paypal
  • Prada
  • Preem AB
  • Procter & Gamble
  • Puma
  • PVH
  • PwC
  • R&A
  • Rabobank
  • Radio Free Europe
  • Regent Seven Seas Cruises
  • Remitly Global
  • Renault
  • Richemont
  • Roku
  • Rolls-Royce
  • S&P
  • sabre
  • Samsung
  • Sandvik
  • SAP
  • Savills
  • Scania
  • Shell
  • Sidley Austi
  • Siemens
  • Siemens Energy AG
  • Skoda
  • Snap
  • Societe Generale
  • Sony
  • Spotify
  • State Street
  • Stellantis
  • Subaru
  • Swarovski
  • Swatch
  • Sylvamo
  • Take-Two Interactive
  • The New York Times
  • The Washington Post
  • TikTok
  • TJ Maxx
  • Total
  • Toyota
  • Trafigura
  • Trimble
  • TripAdvisor
  • TSMC
  • Twitter
  • Uber
  • UEFA
  • Under Armour
  • Uniper
  • United Airlines
  • Universal Pictures
  • UPS
  • Valero Energy
  • Valio
  • Visa
  • Viva Energy
  • VMWare
  • Volkswagen
  • Volvo
  • Waitrose
  • WarnerMedia
  • White & Case
  • Wise PLC
  • Women’s Tennis Association
  • World Athletics Council
  • World Boxing Association
  • World Boxing Council
  • World Boxing Organization
  • World Federation of Exchanges
  • World Rugby Union
  • WPP
  • WWE
  • YOOX
  • YouTube
  • Yum Brands
  • ZHA

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