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Hamas usa escola e mesquita como “escudo humano”, aponta Israel

Em um dos casos destacados por documento, um banco vinculado ao Hamas funciona a pouco mais de 100 metros de um jardim de infância

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ataque aéreo israelense no oitavo dia de confrontos na Faixa de Gaza
1 de 1 ataque aéreo israelense no oitavo dia de confrontos na Faixa de Gaza - Foto: Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

As Forças de Defesa de Israel indicam que o Hamas usa a população palestina como “escudo humano”. Dessa forma, estruturas do grupo radical se camuflam em meio às cidades da Faixa de Gaza. A informação consta em documento a que o Metrópoles teve acesso.

“A infraestrutura do Hamas está deliberadamente incorporada em áreas civis e na proximidade de ativos internacionais, utilizando a população como escudos humanos”, ressalta o documento.

Em um dos casos destacados pelo documento, um banco vinculado ao Hamas funciona a pouco mais de 100 metros de um jardim de infância, na cidade de Jabalia, na Faixa de Gaza. Outro exemplo aponta que uma estrutura operacional atua dentro de uma mesquita da mesma cidade.

Também em Jabalia um sede operacional do Hamas funcionaria em um prédio residencial. O relatório destaca que ao menos outros 12 endereços vinculados ao Hamas que foram destruídos por Israel.

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Guerra tem levado caos à população local
Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza
Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses
Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza
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Explosão na Faixa de Gaza

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Guerra tem levado caos à população local

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Edifícios destruídos após os ataques aéreos israelenses em Rafah em Gaza

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Mais de 4 mil mortos

O total de mortos da guerra entre Israel e o grupo radical Hamas chegou a 4 mil. O levantamento leva em conta informações do Ministério da Saúde da Palestina com dados divulgados pela Embaixada de Israel no Brasil neste domingo (15/10).

Na Palestina, 2.670 perderam a vida. Já as autoridades de Israel informam 1,4 mil mortes. A quantidade de feridos passa de 13 mil, somando dados de ambos os lados do conflito.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informou, nesse sábado (14/10), que mais de 700 crianças palestinas morreram na guerra entre Israel e o Hamas. O número de crianças feridas chega a 2,4 mil, com base em informações divulgadas por fontes locais.

“As imagens e histórias são claras: crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e membros perdidos. E os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los”, disse Sara Al Hattab, porta-voz do Unicef, à CNN Internacional.

Nove dias de guerra

Este domingo (15/10) marca o 9º dia da guerra entre Israel e o Hamas. O conflito teve uma escalada em 7 de outubro, quando o Hamas promoveu um ataque surpresa a Israel. Desde então, Israel tem promovido bombardeios contra a Faixa de Gaza.

Na última sexta-feira (13/10), as Forças de Defesa de Israel determinaram que todos os civis da área deixem o norte da Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, porém, ser impossível esse deslocamento sem “consequências humanitárias devastadoras”.

O governo de Israel estendeu o prazo para desocupação, mas não recuou da medida, o que levou centenas de milhares de famílias a deixarem tudo para trás. E, em meio a essa mobilização, os bombardeios não cessaram.

Os bombardeios contra a Faixa de Gaza se somam à falta de suprimentos de primeira necessidade, a partir da iniciativa de Israel de ordenar um cerco total à região. Gaza tem lidado com a carência, por exemplo, de alimentos, combustíveis e remédios.

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