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Hamas oferece reféns de Israel em troca de mil prisioneiros palestinos

Em nova proposta de duas fases, grupo extremista Hamas fala em libertar reféns mulheres, crianças, idosos e doentes

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Palestinos fogem da guerra entre Israel e Hamas em Rafah
1 de 1 Palestinos fogem da guerra entre Israel e Hamas em Rafah - Foto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Após sair das negociações por um cessar-fogo na semana passada, o grupo extremista Hamas apresentou uma nova proposta em duas fases para troca de prisioneiros. Ela inclui a libertação de reféns israelenses, se detentos palestinos – inclusive 100 que cumprem prisão perpétua – também forem liberados.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou o acordo de “irrealista”. E o próprio Netanyahu o qualificou como ridículo. Mas não se sabe o que continha o documento enviado para os negociadores de Egito e Catar.

De acordo com o relatório recebido pela agência de notícias Reuters, o grupo soltaria, em um primeiro estágio, mulheres, crianças, idosos e doentes. Entrariam também “recrutas mulheres” israelenses. Por outro lado, há a exigência da libertação de 700 a 1 mil prisioneiros palestinos.

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Israel e o Hamas sofrem pressão internacional com ofensiva a Rafah
Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas
Em 7 de outubro, o grupo Hamas lançou um ataque-surpresa contra Israel a partir de Gaza, por terra, mar e ar, matando mais de 1.300 pessoas e ferindo cerca de 2.800
Velório em Israel
Palestinos fogem da guerra entre Israel e Hamas em Rafah
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Chamas depois que as forças israelenses atacam um prédio em Rafah

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Israel e o Hamas sofrem pressão internacional com ofensiva a Rafah

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Famílias palestinas fogem pela estrada costeira que leva a Rafah, saindo da periferia sul de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o Hamas

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Em 7 de outubro, o grupo Hamas lançou um ataque-surpresa contra Israel a partir de Gaza, por terra, mar e ar, matando mais de 1.300 pessoas e ferindo cerca de 2.800

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Velório em Israel

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Palestinos fogem da guerra entre Israel e Hamas em Rafah

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Se tudo for cumprido dentro do combinado, o grupo aceitaria um cessar-fogo permanente. Da mesma forma, haveria um prazo para que os militares de Israel saíssem da Faixa de Gaza.

Na segunda fase do acordo, todos os reféns e presos seriam libertados.

O comunicado do governo de Israel anunciou que uma atualização sobre o tema será apresentada na sexta-feira (15/3).

Dificuldades entre Hamas e Israel

Analistas acreditam que há um ponto crucial que, até agora, tem sido um “desafio irreconciliável” para que as partes cheguem a um acordo. E é o objetivo de Israel que o Hamas seja completamente eliminado, ou pelo menos que se reconheça uma “vitória absoluta” contra o grupo.

Enquanto isso, o grupo extremista insiste em um cessar-fogo permanente. Como Israel quer deixar aberta uma possível invasão a Rafah, esse ponto também tem sido uma dificuldade.

Desde o dia 7 de outubro do ano passado, os israelenses se empenham em uma guerra contra o grupo extremista, que invadiu o território vizinho, matou mais de 1.200 civis e militares e fez reféns.

Depois de tomar conta do norte e do centro da Faixa de Gaza, Israel agora está determinado a dominar a cidade de Rafah, na fronteira com o Egito. Há cerca de 1,5 milhão de pessoas no local, que é a principal porta de saída da guerra e entrada de ajuda humanitária.

Evacuação de 1,4 milhão de palestinos

A agência da ONU também alertou que supostos planos israelenses para transferir 1,4 milhão de palestinos de Rafah para “ilhas humanitárias” no norte do enclave seria uma medida “apocalíptica”.

A proposta surge em meio à profundas preocupações expressas pela comunidade internacional sobre uma iminente invasão israelense em Rafah.

A diretora de Comunicações da Unrwa, Juliette Touma, questionou para onde as pessoas seriam evacuadas. Nas palavras dela, “nenhum lugar é seguro em toda a Faixa de Gaza, o norte está destruído, cheio de armas não detonadas, é praticamente inabitável”. Touma afirmou que qualquer nova escalada seria “absolutamente apocalíptica”.

De acordo com a Unrwa, pelo menos 165 membros da equipe foram mortos, inclusive enquanto cumpriam o dever em Gaza, desde 7 de outubro. Mais de 150 instalações foram atingidas, dentre elas muitas escolas.

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