Hamas mantém civis e soldados israelenses como reféns em Gaza
Autoridades militares de Israel confirmaram que membros do Hamas mantêm civis e soldados israelenses como reféns em Gaza
atualizado
Compartilhar notícia
Autoridades militares de Israel confirmaram que membros do Hamas mantêm civis e soldados israelenses como reféns em Gaza. Segundo agências de notícias e veículos locais de imprensa, ainda não foram divulgados os números de capturados.
O Hamas alega que os seus combatentes raptaram vários israelenses depois de se infiltrarem na cerca de separação altamente fortificada de Israel e de invadirem comunidades no sul do país.
Israel foi alvo de bombardeios e invasões terrestres, na manhã deste sábado (7/10), por parte do Hamas. O ataque surpresa é considerado, pelas autoridades do país, um dos maiores dos últimos anos.
Imagens mostram homens armados invadindo Israel a partir da Faixa de Gaza, além de bombardeios com foguetes. Segundo as agências de notícia, sirenes de aviso foram ouvidas em diversas regiões, entre elas, Tel Aviv e Jerusalém.
Em pronunciamento à televisão estatal israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou a convocação de reservistas do exército. “Nós estamos em guerra. Vamos lutar com um poder que o inimigo ainda não conhece”, declarou Netanyahu. Até o começo da manhã deste sábado, cerca de 2,2 mil foguetes foram disparados em direção a Israel.
Número de mortos
Até o início da tarde deste sábado (7/10), o confronto contabiliza, ao menos, 298 mortes. De acordo com informações de autoridades de saúde, compartilhada pela agência de notícias Al Jazeera, além das 100 mortes do lado israelense, há também 198 óbitos de palestinos em Gaza. Mais de 1,6 mil pessoas estão feridas.
Governo brasileiro condena bombardeios
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, emitiu nota condenando a série de bombardeios e ataques terrestres. O órgão também expressou “condolências aos familiares das vítimas” e manifestou solidariedade ao povo de Israel.
“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, sinalizou a pasta. Até o momento, não há vítimas brasileiras em Israel e na Palestina.