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O movimento islâmico extremista Hamas informou, nesta terça-feira (9/4), que examina uma proposta de trégua de várias semanas na Faixa de Gaza e a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, apesar da rejeição de algumas de suas exigências. O Conselho de Segurança da ONU vai se pronunciar no fim do mês sobre o pedido de adesão plena dos palestinos à organização.
Após seis meses de conflito violento na Faixa de Gaza, os mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos apresentaram uma proposta de trégua temporária em três etapas, segundo uma fonte do Hamas.
A primeira etapa contempla um cessar-fogo de seis semanas para permitir a troca de reféns sob poder do Hamas por prisioneiros palestinos em Israel. Além da trégua, a proposta inicialmente prevê a libertação de 42 reféns em troca de 800 a 900 palestinos encarcerados por Israel.
Hamas lamenta que Israel não responda a pedidos
O movimento islamista afirmou que “aprecia” o esforço dos mediadores, mas acusou Israel de não responder a nenhum de seus pedidos durante a negociação, sem revelar mais detalhes. “Apesar disso, os líderes do movimento estudam a proposta apresentada”, afirmou o Hamas em um comunicado.
O acordo permitiria ainda o retorno dos civis deslocados ao norte da Faixa de Gaza e a entrada de 400 a 500 caminhões de ajuda alimentar por dia no território e o retorno dos habitantes do norte da Faixa de Gaza às suas casas, segundo a fonte do Hamas.
Em rodadas anteriores de negociações com os mediadores, o Hamas exigiu um cessar-fogo, a retirada israelense da Faixa de Gaza e o controle das entregas de ajuda.
A única trégua respeitada até o momento durou uma semana em novembro, quando 78 reféns e centenas de prisioneiros palestinos foram libertados.
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