Hamas diz que tentou libertar mais duas reféns; Israel nega
Israel nega informação do Hamas e diz que o grupo extremista faz “propaganda”. Guerra começou após ataque terrorista em Israel
atualizado
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O grupo extremista Hamas afirmou, neste sábado (21/10), que tentou soltar mais dois reféns na última sexta-feira (20/10), mas que Israel teria se recusado a recebê-los. O governo israelense negou, alegando que a acusação não passa de “propaganda”. As informações são da Al Jazeera.
Porta-voz do grupo que cometeu um ataque terrorista contra Israel no último dia 7, matando centenas de pessoas, Abu Ubaida disse que informou o Catar sobre a intenção que libertar mais dois reféns na sexta-feira, mesmo dia em que soltou duas mulheres norte-americanas, identificadas como Judith Tai Ranaan, 59 anos, e a filha dela, Natalie, de 17.
Segundo Abu Ubaida, o Hamas pretendia libertar mais duas pessoas usando os mesmos procedimentos utilizados no caso de Judith e Natalie.
O conflito entre Israel e o Hamas já deixou milhares de mortos, entre palestinos e israelenses. O contra-ataque de Israel tem sido duro na Faixa de Gaza, onde fica parte da população palestina.
O governo israelense fez um cerco à Faixa de Gaza, que deixou a população local com falta de suprimentos básicos, como água e alimento, em meio à intensificação de bombardeios. Até o momento, não houve abertura de um corredor humanitário para que civis possam deixar a zona de guerra. Neste sábado, porém, entraram no local 20 caminhões com suprimentos.
A partir deste sábado, Israel ainda planeja intensificar os bombardeios na Faixa de Gaza, segundo informação do almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa israelenses. O objetivo é criar condições para uma invasão por terra na região.
Nesta semana, foi amplamente divulgado um bombardeio contra um hospital na Faixa de Gaza que matou ao menos 500 pessoas. O Ministério da Saúde da Palestina afirmou que o ataque foi cometido por Israel. O governo de Israel, por sua vez, negou e alegou que o bombardeio foi provocado por um ataque fracassado da organização Jihad Islâmica Palestina, que teria, então, atingido o hospital.