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Hamas divulga vídeo da libertação de duas reféns americanas; assista

O grupo extremista Hamas libertou mãe e filha nesta sexta-feira (20/10). Ambas foram entregues a representantes da Cruz Vermelha

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Imagem colorida mostra o momento em que o Hamas entrega as primeiras reféns - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o momento em que o Hamas entrega as primeiras reféns - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

As Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo extremista Hamas, divulgaram, na noite desta sexta-feira (20/10), um vídeo da libertação das duas primeiras reféns. De acordo com o governo israelense, as duas mulheres, que são mãe e filha, já se encontram em Israel.

O vídeo mostra o momento em que o Hamas entrega as duas reféns a representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Os membros do Hamas aparecem com os rostos borrados, enquanto as duas mulheres não dizem nada nas imagens.

Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram sequestradas pelo grupo radical durante o ataque a Israel no último dia 7 — 201 pessoas seguem reféns do Hamas. Ambas têm cidadania americana, e estavam em Israel para visitar um parente.

Veja as imagens:

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, elas foram recebidas na fronteira pelas Forças de Defesa de Israel e estão agora a caminho de um ponto de encontro em uma base militar no centro de Israel, onde estão familiares.

As duas foram transportadas de Gaza para Israel pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A presidente da organização humanitária, Mirjana Spoljaric, classificou a operação como “um fio de esperança”.

“A libertação de dois reféns em Gaza hoje é um fio de esperança. Estamos extremamente aliviados que agora elas podem ser reunidas [aos familiares] após duas semanas de agonia, e continuamos a apelar por ações para proteger e aliviar o sofrimento de todos os civis afetados por este conflito devastador”, disse.

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Um soldado israelense exibe equipamento militar e munições que militantes do Hamas e palestinos usaram no momento do ataque na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
Cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante os ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
Tendas montadas para palestinos que buscam refúgio ao longo da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
A fumaça sobe depois que ataques aéreos israelenses atingiram Rafah enquanto os ataques israelenses continuam no décimo terceiro dia de confrontos em Rafah, Gaza, em 19 de outubro de 2023
Serviços de emergência palestinos e cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023
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Uma vista da histórica Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio danificada, onde civis se abrigaram, após o ataque aéreo israelense na cidade de Gaza, Gaza

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Um soldado israelense exibe equipamento militar e munições que militantes do Hamas e palestinos usaram no momento do ataque na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023

Amir Levy/Getty Images
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Cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante os ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023

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Tendas montadas para palestinos que buscam refúgio ao longo da Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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A fumaça sobe depois que ataques aéreos israelenses atingiram Rafah enquanto os ataques israelenses continuam no décimo terceiro dia de confrontos em Rafah, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
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Serviços de emergência palestinos e cidadãos locais procuram vítimas em edifícios destruídos durante ataques aéreos israelenses no sul da Faixa de Gaza em 19 de outubro de 2023

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Soldados israelenses patrulham perto da fronteira de Gaza enquanto o confronto entre o exército israelense e as facções palestinas continua em Nir Oz, Israel

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Saiba quem são

As primeiras reféns a serem libertadas têm cidadania americana e moram nos Estados Unidos. As duas estavam em Israel para participar do aniversário de um parente e celebrar datas importantes para os judeus.

Mãe e filha foram levadas reféns pelo Hamas em 7 de outubro. Na data, o grupo radical empreendeu um ataque surpresa contra Israel. Desde então, como forma de retaliação, as tropas israelenses promovem bombardeios à Faixa de Gaza.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. Segundo a ABC News, o Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

O governo dos Estados Unidos confirmaram a libertação e, em um comunicado, detalharam que as duas passaram por “uma provação terrível nestes últimos 14 dias”. “Estou muito feliz por elas se reunirem em breve com a sua família, que tem sido assolada pelo medo”, afirmou Joe Biden, presidente dos EUA.

A Casa Branca ainda ressalta que as duas mulheres e suas famílias terão total suporte do governo dos Estados Unidos enquanto se recuperam do trauma.

Biden agradeceu o governo do Catar e de Israel na parceria pela recuperação dos reféns. “Como presidente, não tenho maior prioridade do que a segurança dos americanos mantidos como reféns em todo o mundo”, finalizou.

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