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Hamas discute liberar reféns em troca de cessar-fogo, diz BBC

Um total de 203 pessoas é mantida refém pelo grupo Hamas, que está em conflito com Israel desde o começo do mês

atualizado

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Confronto entre Israel e Hamas com reféns
1 de 1 Confronto entre Israel e Hamas com reféns - Foto: Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

O grupo Hamas, que está em conflito com Israel desde o dia 7 do mês, estaria discutindo a libertação dos 203 reféns na Faixa de Gaza, em troca de cessar-fogo. O governo de Israel ainda não teria concordado.

A informação é da BBC News.

As informações da BBC News incluem que as conversas sobre a liberação dos reféns continua, que alguns dos reféns não estão sendo detidos somente pelo Hamas e sim por outros grupos, e destaca que ainda não há nenhuma informação oficial.

Os cativos seriam, ainda, um dos complicadores no planejamento de invasão de Israel.

O Metrópoles tenta confirmar a informação, mas nenhum comunicado oficial foi liberado.

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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah
Fumaça sobre a cidade de Gaza
Mesquita Al-Abba após bombardeio
Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba
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Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Photo by Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
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O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

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António Guterres, secretário-geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah

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Fumaça sobre a cidade de Gaza

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Mesquita Al-Abba após bombardeio

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Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba

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Entrada do hospital Al-Ahli Arab após o ataque a bomba

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images

Quanto ao governo de Israel, a última informação que se tem sobre o fato seriam as afirmações do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que prometeu a invasão a seus soldados e ainda falou, na última quinta-feira (19/10), de “aniquilar o Hamas”. “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.

Por conta da situação de cerco à Faixa de Gaza, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse ainda que é “Impossível estar aqui e não ficar de coração partido”.

Ataque terrestre ao Hamas dentro de Gaza

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou na quinta-feira que um ataque terrestre a Gaza virá em breve. O ministro da Economia de Israel, Nir Barkat, corroborou a informação ao dizer que o exército israelense tem “sinal verde” para invadir a Faixa de Gaza quando estiver pronto. “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos subiu para 3.785 nesta quinta-feira (19/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Até a quarta-feira (18/10), a quantidade de pessoas que perderam a vida era de 3.540. Com os dados de falecidos em Israel, o total de mortos chega a 5,1 mil.

Juntos, o número de feridos passa de 17,7 mil, mais de 12 mil sendo palestinos, e durante a semana metade dos óbitos na Faixa de Gaza eram de mulheres e crianças. A Agência da ONU ainda afirmou que ao menos 340 mil habitantes estão desabrigados na região em detrimento do conflito entre Israel e Hamas, e 2,4 milhões estão na situação de “deslocados”.

As autoridades de Israel ainda não divulgaram um número atualizado, com o último recorte oficial sendo de 1,4 mil mortes até agora. Dessas, 306 são de soldados.

O número de pessoas feitas reféns pelo Hamas aumentou, tendo passado para 203.

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