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Hamas confirma que israelenses disfarçados mataram membro do grupo

Além do membro do Hamas, soldados israelenses disfarçados de médicos mataram mais dois integrantes da Jihad Islâmica em hospital

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Imagem colorida de Agentes israelenses em hospital da Cisjordânia
1 de 1 Imagem colorida de Agentes israelenses em hospital da Cisjordânia - Foto: Reprodução

O Hamas confirmou que um dos três mortos na operação das forças de segurança israelense em um hospital na cidade de Jenin, na Cisjordânia, era membro do grupo fundamentalista.

O homem foi identificado como Mohammed Jalamneh. Os outros dois mortos, os irmãos Mohamed Ghazawi e Basil Ghazawi, faziam parte da Jihad Islâmica.

Vídeos registraram a ação de soldados israelenses. Cerca de dez homens e mulheres chegaram ao hospital disfarçados de médicos e empunhando armas de guerra. Em um comunicado, as forças de segurança de Israel afirmaram que os alvos eram terroristas que estavam escondidos na unidade de saúde.

O Hamas classificou a ação como um “crime de guerra” e prometeu que as mortes “não ficarão sem resposta”. A Jihad Islâmica também afirmou que “não deixará o crime passar sem resposta”.

Segundo o porta-voz do hospital, Tawfiq al-Shobaki, Basil Ghazawi recebia tratamento no local desde outubro. Ele também alega que não houve troca de tiros e que foi a primeira vez que testemunhou assassinatos dentro do hospital.

Cessar-fogo

Uma proposta de cessar-fogo com Israel está sendo estudada pelo Hamas, afirmou o líder da ala política do movimento, Ismail Hanieyh, em comunicado divulgado nesta terça-feira (30/1). As negociações, no entanto, devem levar em consideração alguns fatores como o fim da “agressão” na Faixa de Gaza e a retirada das forças israelenses da região.

“O movimento está aberto a discutir quaisquer iniciativas ou ideias sérias e práticas, desde que conduzam a uma cessação abrangente da agressão [israelense] e à garantia do processo de abrigo para o nosso povo e para as pessoas que foram forçadas a migrar devido às medidas de ocupação”, diz um trecho do comunicado.

Além disso, o Hamas voltou a insistir que a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses é um dos principais pontos para um possível cessar-fogo com Israel.

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