Hamas fala que bombardeios de Israel mataram 50 reféns
A declaração foi veiculada pelo Hamas por meio de aplicativo, e ainda não há informação oficial de Israel
atualizado
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O porta-voz das brigadas de Al-Qassam do Hamas, Abu Obaida, afirmou nesta quinta-feira (25/10) que os ataques aéreos de Israel mataram aproximadamente 50 reféns israelenses.
“As brigadas de Al-Qassam estimam que o número de prisioneiros sionistas mortos na Faixa de Gaza, como resultado do bombardeio e massacres sionistas, mataram aproximadamente 50 pessoas”, afirma a declaração veiculada.
A declaração foi transmitida por meio de mensagem no grupo do aplicativo Telegram do Hamas. Ainda não há, contudo, informações por parte de Israel.
Sionista é o termo utilizado pelo Hamas para se referir aos israelenses. Isso se deve principalmente ao termo estar associado ao nacionalismo judaico, e defender a manutenção da identidade dos judeus. Israel, por outro lado, afirma que o grupo é antissemita (termo usado para se referir ao movimento de intolerância e ódio ao povo judeu).
Ataques ao Hamas e ao Hezbollah
Na manhã desta quinta-feira (26/10), nove países árabes se posicionaram contra os ataques de Israel promovidos na Faixa de Gaza.
As forças israelenses realizaram uma operação que envolveu uma incursão terrestre dentro de Gaza, na madrugada desta quinta-feira (26/10).
Na última terça-feira (25/10), Israel inclusive reagiu às falas do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
O aumento da tensão na região tem sido cada vez mais visível, principalmente devido aos conflitos com os grupos Hamas e Hezbollah.