Hamas assume ataque terrorista que acabou com 5 mortos em Jerusalém
Três civis israelenses e os dois autores do ataque terrorista morreram. Hamas diz que foi uma “resposta natural” aos crimes de Israel
atualizado
Compartilhar notícia
O grupo extremista Hamas reivindicou os autores de um ataque terrorista a tiros em um ponto de ônibus de Jerusalém, na fronteira leste de Israel. Cinco pessoas acabaram mortas e 13 ficaram feridas.
Além dos dois autores dos tiros, duas mulheres e um homem perderam a vida na manhã desta quinta-feira (30/11), horário local (por volta das 2h40 da madrugada de Brasília). As três vítimas dos terroristas são Rabbi Elimelech Wasserman, 73 anos; Chana Ifergan, 64; e Livia Dickman, 24.
Segundo as autoridades israelenses, os autores são os irmãos Murad Namr, 38, e Ibrahim Namr, 30, de Jerusalém Oriental. A agência de segurança Shin Bet informou que os dois eram membros do Hamas e já estiveram na prisão por atividades terroristas.
Veja:
Em comunicado, o Hamas disse que o atentado (que eles chamam de operação) “surgiu como uma resposta natural aos crimes sem precedentes cometidos pela ocupação”. O grupo extremista falou da ofensiva israelense na Faixa de Gaza e o tratamento dado a prisioneiros palestinos.
Israel, por sua vez, justifica a ofensiva aérea e terrestre com a invasão do Hamas no dia 7 de outubro. Naquela data, cerca de 3 mil combatentes entraram em território israelense e mataram mais de 1.200 civis e militares, além de fazerem 240 reféns.
Hamas garante libertação de mais reféns
Enquanto isso, uma fonte do Hamas disse à agência de notícias francesa AFP que o grupo libertará 10 israelenses, incluindo dois com cidadania russa, ainda nesta quinta-feira. A decisão veio depois do prolongamento do acordo de cessar-fogo com Israel por mais um dia.
“Todos estão vivos. Israel rejeitou a lista que propusemos, que incluía três corpos de israelenses”, informou a fonte.
Durante esta quinta, negociadores do Egito e do Catar pressionam os dois lados para que a trégua continue. Um comunicado egípcio diz que uma nova extensão de dois dias está sendo tentada.