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Mulheres nas finanças são destaque em evento do Brasil paralelo à ONU

Iniciativa do Brasil terá fala dos ministros Marina Silva e Esther Dweck, em Nova York. A primeira-dama, Janja, abrirá o evento

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Tatiana Rosito (à esquerda) e Fernanda Santiago
1 de 1 Tatiana Rosito (à esquerda) e Fernanda Santiago - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Nova York  Iniciativa brasileira para ocorrer em paralelo à 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o evento “Development Finance and Women Leaders Accelerating Sustainable Finance” (Financiamento do Desenvolvimento e Mulheres Líderes Acelerando o Financiamento Sustentável, em tradução livre) contará com as presenças das ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática) e Esther Dweck (Gestão e Inovação), além da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que participará da sessão de abertura.

O evento ocorrerá na manhã desta segunda-feira (23/9) e terá falas dos dois ministros do governo Lula (PT). A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, será representada pela Secretária de Assuntos Internacionais, Renata Amaral. 

“A ideia é que o evento não esgote em si e, sim, que seja o início de uma agenda para as mulheres em finanças”, explicou Fernanda Santiago, assessora especial do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em conversa com o Metrópoles.

O grupo é formado tanto por integrantes do setor público quanto da iniciativa privada, incluindo bancos de fomento e organismos multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial.

A ideia é criar uma plataforma de mulheres para discutir a presença de mulheres nas finanças em meio ao projeto de transformação ecológica pelo qual os países passam.

“Esse novo modelo de desenvolvimento econômico tem que vir com uma preocupação de promoção de equidade. Ele não é somente um novo modelo de desenvolvimento econômico que visa a ser descarbonizado, ou ter uma emissão menor de gás carbônico. Ele é um modelo que também visará ao objetivo de redução das desigualdades. E, entre as desigualdades, uma que é da maior relevância é a desigualdade de gênero”, disse Santiago.

A proposta, portanto, é constituir um espaço de discussão e troca de informações entre mulheres sobre políticas regulatórias e fiscais e instrumentos financeiros para a chamada transição justa. “O que a gente quer é fomentar esse espaço.”

Pode ser, por exemplo, que a proposta de tributação dos super-ricos venha a ser discutida futuramente nesse fórum como forma de financiar a transição justa. “Mas não necessariamente será agora. Não tem um painel para se falar de tributação de super-ricos”, afirmou Santiago.

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Fernando Haddad, Tatiana Rosito (centro) e Fernanda Santiago (à direita)
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Entre os itens que serão debatidos nesta reunião, está o papel de bancos multilaterais e de lideranças femininas nas finanças públicas e privadas sustentáveis, com foco na transição energética verde na América Latina.

Desse painel, participarão, por exemplo, a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, e a presidente do Banco do Brasil (BB), Tarciana Medeiros.

Haverá o anúncio das Mulheres Líderes Globais em Plataforma Financeira (GWLFP) e um apelo à ação para soluções financeiras que promovam a igualdade de gênero e a sustentabilidade nos países em desenvolvimento.

Entre as autoridades internacionais que participarão, estão o secretário-executivo do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Capital, Pradeep Kurukulasuriya.

Também estão a confirmar a chefe da Iniciativa Financeira para Mulheres Empreendedoras do Banco Mundial, Wendy Teleki, e a diretora do Programa Internacional de Gênero da Fundação Ford, Monica Aleman.

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