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Hackers russos são responsáveis por ataque contra JBS, diz Casa Branca

Ataque paralisou produção de cerca de um quinto da carne bovina nos Estados Unidos. FBI investiga ataque ransomware

atualizado

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1 de 1 jbs - Foto: Divulgação

A Casa Branca afirmou que um grupo russo está por trás do ataque hacker contra a JBS, maior processadora de carnes do mundo. O ataque realizado nesta segunda-feira (31/5) foi do tipo ransomware, quando criminosos cobram um valor pelo resgate dos computadores invadidos.

Os hackers atacaram as redes de computadores que controlam as operações da JBS na Austrália, Canadá e Estados Unidos. As fábricas tiveram de ser fechadas temporariamente, já que a maior parte das atividades é controlada por computadores.

A empresa afirmou ao G1, nesta quarta-feira (2/6), que o ataque não impactou as operações na América do Sul, México ou Reino Unido. No entanto, cerca de um quinto da produção de carne nos EUA precisou ser paralisada. Só nesta quarta algumas unidades nos países afetados voltaram a funcionar.

Com a paralisação, o sindicato que representa os funcionários da empresa, United Food and Commercial Workers, pediu à JBS que assegure o pagamento do salário dos trabalhadores.

A JBS disse que ainda não tem conhecimento de nenhuma evidência de que dados de clientes, fornecedores ou funcionários tenham sido vazados, de acordo com a agência de notícias Bloomberg.

A preocupação é que o ataque leve à escassez de carne ou ao aumento de preços para os consumidores, uma vez que a empresa abastece supermercados e grandes redes de fast-food, como o McDonald’s.

Investigação

O ataque é investigado pelo FBI (Polícia Federal dos EUA), e a Rússia já afirmou que “está disposta a analisar qualquer pedido” dos EUA “para ajudar na investigação do ataque”, segundo a agência de notícias France Presse.

“Se houver algum pedido dos americanos, será considerado rapidamente”, afirmaram as autoridades russas.

Nos mês passado, um ataque similar foi realizado contra a Colonial Pipeline, e interrompeu o fornecimento de combustível no sudoeste dos EUA por diversos dias. Investigadores afirmam que a invasão também estava ligada a um grupo russo, e que um valor de US$ 4,4 milhões (R$ 22 milhões) foi pago aos criminosos para recuperar os dados.

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