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EUA oferecem mais de US$ 540 milhões por 93 acusados de terrorismo

Governo dos EUA oferece quantia milionária por informações que ajudem o país a chegar a indivíduos acusados de atos terroristas

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Imagem colorida mostra homem encapuçado com notas de dinheiro voando ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra homem encapuçado com notas de dinheiro voando ao fundo - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

O governo dos Estados Unidos está disposto a desembolsar US$ 540.750 milhões por informações de indivíduos, classificados pelo Pentágono como terroristas e ameaças potenciais para o país.

Atualmente, 93 pessoas estão na lista do Programa de Recompensas por Justiça, que oferece de US$ 250 mil até US$ 15 milhões por homens e mulheres que tenham praticado atos considerados como terrorismo pelo governo dos EUA.

Segundo informações do Pentágono, mais de US$ 250 milhões já foram gastos no programa, que existe há 40 anos e já ajudou a “salvar inúmeras vidas inocentes”, segundo o país.

Levando em conta todo o globo terrestre, o Oriente Médio é a área com o maior número de procurados. Dos mais de 90 nomes, 45 deles atuam ou estão localizados em países da região, como Iraque, Síria, Irã e Líbano.

Já a África, que vê o terrorismo invadir o continente, ocupa a segunda posição, com 24 nomes. Ásia e Europa surgem em seguida, com 14 e 5 supostos terroristas respectivamente.

Grupos mais procurados

Destaque na mídia desde o início da guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza, o Hezbollah é o grupo ao qual pertence a maior parte dos procurados pela Justiça dos EUA. Dados atualizados até o início de agosto indicam que vinte indivíduos fazem parte, ou têm ligações com a organização libanesa.

Com forte atuação em países africanos, o Al-Shabaab está na segunda colocação dos mais buscados, com o Pentágono oferecendo recompensas por informações de 16 indivíduos. Somente pelo líder do grupo que possui ligações com a Al-Qaeda, os EUA oferecem US$ 10 milhões.

Resquícios do 11 de setembro e do fracasso no Afeganistão

O maior atentado já vivenciado pelos EUA ainda ecoa não só na lembrança dos norte-americanos, como também nos radares do Departamento de Defesa. Mesmo que quase 23 anos tenham se passado desde o ataque do 11 de setembro, 16 homens ligados a Al-Qaeda seguem sendo buscados pelo país sob a acusação de terrorismo.

Membros do grupo Talibã, no poder no Afeganistão desde a retirada das tropas norte-americanas em 2021, também têm destaque na lista. As recompensas por três homens ligados ao grupo somam US$ 20 milhões juntas.

Metade desse valor é oferecido por informações sobre um único indivíduo, que atualmente ocupa o cargo ministro dos Assuntos Internos do Afeganistão. Apesar do cerco norte-americano, Sirajuddin Haqqani parece não se preocupar com a caçada norte-americana.

O ministro talibã, que é apontado como líder de uma rede que cometeu crimes contra Forças da Coalizão e dos EUA durante a ocupação no Afeganistão, viajou tranquilamente para os Emirados Árabes Unidos em junho deste ano. No país, ele se reuniu com o líder da nação, xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, e postou tranquilamente para fotos com autoridades.

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