metropoles.com

Guerra: Rússia volta a disparar mísseis hipersônicos contra a Ucrânia

O alvo destruído foi a principal fonte de abastecimento de combustível para veículos blindados ucranianos. As informações são da AFP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Wikimedia Commons
Míssil "Patriot" perto de veículo militar. Os Estados Unidos enviaram unidades do artefato para a Polônia após guerra na Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Míssil "Patriot" perto de veículo militar. Os Estados Unidos enviaram unidades do artefato para a Polônia após guerra na Ucrânia - Metrópoles - Foto: Wikimedia Commons

Após quase um mês de guerra, a Rússia anunciou neste domingo (20/3) que utilizou mísseis hipersônicos pela segunda vez durante os ataques à Ucrânia. De acordo com informações da agência internacional de notícias AFP, o ataque ocorreu na região de Mykolaiv.

O alvo destruído foi, segundo a AFP, “a principal fonte de abastecimento de combustível para veículos blindados ucranianos” implantados no sul do país. O armamento utilizado pertence a uma família de novas armas desenvolvidas pela Rússia. Segundo o presidente Vladimir Putin, elas são “invencíveis”.

Esse tipo de armamento é de difícil detecção por sistemas de defesa antimísseis e, de acordo com militares russos, pode atingir alvos a uma distância de mais de 2 mil km.

45 imagens
Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
1 de 45

A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região

Reprodução
2 de 45

Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo

Gabinete do Presidente da Ucrânia
3 de 45

Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias

Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
4 de 45

Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país

Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
5 de 45

Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk

Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
6 de 45

A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão

Pierre Crom/Getty Images
7 de 45

Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia

Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
8 de 45

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

Omar Marques/Getty Images
9 de 45

Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia

Pierre Crom/Getty Images
10 de 45

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

Pierre Crom/Getty Images
11 de 45

Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia

Getty Images
12 de 45

Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev

Chris McGrath/Getty Images
13 de 45

Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia

Future Publishing via Getty Images
14 de 45

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
15 de 45

A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia

Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
16 de 45

No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país

Pierre Crom/Getty Images
17 de 45

Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
18 de 45

No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
19 de 45

Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
20 de 45

No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
21 de 45

O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
22 de 45

No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson

Sergei Malgavko/TASS via Getty Images
23 de 45

Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
24 de 45

No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv. Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
25 de 45

Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos

Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
26 de 45

No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetados

Zaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images
27 de 45

No décimo dia da invasão, a Rússia continua o ataque às principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, mais de uma semana depois de lançar uma invasão em larga escala do país

Anastasia Vlasova/Getty Images)
28 de 45

Durante os bombardeios, civis evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev

Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
29 de 45

Imagem de um helicóptero russo sendo derrubado por forças ucranianas virou notícia na imprensa mundial

DEFENSE MINISTRY OF UKRAINE/Anadolu Agency via Getty Images
30 de 45

No 11º dia da ofensiva militar russa, combatentes ucranianos realizam casamentos em meio a ataques de rivais

Vitaliy Klitschko/Reprodução
31 de 45

Em outra parte do país, soldados tentam salvar a vida de civil jogado no chão após bombardeio russo. Ao lado, estirados, estão os corpos dos familiares da vítima

Andriy Dubchak / dia images via Getty Images
32 de 45

O 12º dia do conflito foi marcado pela terceira tentativa de negociação entre o governo russo e ucraniano. Apesar de corredores humanitários terem sido um pequeno avanço, segundo negociadores, a guerra continua. Além dos ataques em áreas residenciais, bombardeios incendiaram uma refinaria em Lugansk

Reprodução/ Twitter
33 de 45

No decorrer do dia, e após ataques russos em Irpin, civis continuaram tentando fugir da Ucrânia

Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
34 de 45

No décimo quarto dia do conflito, forças russas bombardearam uma maternidade e um hospital infantil na cidade ucraniana de Mariupol

Reprodução vídeo/Euronews
35 de 45

No décimo quinto dia da guerra, moradores de Irpin e Bucha tentaram fugir dos ataques russos através de áreas destruída. Irpin, um subúrbio a noroeste de Kiev, passou por dias de bombardeios contínuos por forças russas que avançavam em direção à capital

Chris McGrath / Equipe/Getty Images
36 de 45

No décimo sexto dia do conflito é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Dnipro. Casas e demais estruturas ficaram completamente destruídas após ataques

Anadolu Agency /Getty Images
37 de 45

No décimo sétimo dia da invasão, civis continuaram tentando deixar cidades que estão sendo bombardeados enquanto outros, que não podem sair de onde estão, lutam para sobreviver ao conflito

Anadolu Agency /Getty Images
38 de 45

No décimo oitavo dia da guerra, mísseis russos atingiram áreas residenciais em Kharkiv. Civis feridos por bombardeios foram vistos em um hospital da região

Anadolu Agency /Getty Images
39 de 45

Estruturas ficaram danificadas após ataque de mísseis em Kharkiv

Anadolu Agency //Getty Images
40 de 45

No décimo nono dia do conflito, a capital ucraniana foi atingida por mísseis russos. Um prédio residencial foi atingido e bombeiros trabalharam para retirar sobreviventes do local. Pelo menos duas pessoas foram mortas e outras dezenas ficaram feridas

Anadolu Agency /Getty Images
41 de 45

Bombeiros retirando sobreviventes de prédio atacado por forças russas

Anadolu Agency /Getty Images
42 de 45

No 20º dia do conflito, outro prédio residencial foi bombardeado por russos. Bombeiros tentaram apagar o incêndio que durou várias horas

Anadolu Agency /Getty Images
43 de 45

Cadáveres de civis foram carregados por ucranianos enquanto bombeiros tentavam apagar fogo do prédio residencial atacado em Kiev

Anadolu Agency /Getty Images
44 de 45

No 21º dia do conflito, a Ucrânia divulgou mais dois ataques a áreas residenciais nas principais cidades do país. Na capital Kiev, pelo terceiro dia seguido, um prédio civil foi atingido por bombardeios russos. Felizmente o serviço de emergência ucraniano não registrou mortos. Entretanto, em Kharkiv, a segunda maior cidade, explosões fizeram duas vítimas.

Serviço de Emergência da Ucrânia/Facebook
45 de 45

No 23º dia da invasão russa, Kharkiv, Kiev e uma área próxima de Lviv sofreram bombardeios russos, segundo autoridades ucranianas. Nas duas primeiras cidades, houve mortes, enquanto na terceira um centro de manutenção de aviões foi atingido

Serviço de Emergência da Ucrânia
Destruição e morte

Os ataques também não param em Kiev, a capital da Ucrânia, em Mikolaiv e em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, no noroeste. Por lá, pelo menos 500 pessoas morreram desde o início da guerra, segundo dados oficiais ucranianos.

Clique aqui e leia a cobertura completa da guerra na Ucrânia. 

A Rússia “não conseguiu o controle do espaço aéreo e depende fortemente de armas de longo alcance lançadas da relativa segurança do espaço aéreo russo para atacar alvos na Ucrânia”, disse o ministério da Defesa do Reino Unido em comunicado.

A AFP afirma que as tropas russas, cujo avanço no solo foi muito mais difícil do que o esperado diante da feroz resistência ucraniana, realizaram 291 ataques com mísseis e 1.403 ataques aéreos desde o início da invasão, que ocorreu em 24 de fevereiro passado.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?