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Guerra na Ucrânia: brasileira cede fazenda para refugiados na Romênia

A pernambucana Maria Thereza decidiu abrir as postas da própria casa para ajudar refugiados da guerra na Ucrânia

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A fazenda da brasileira Maria Thereza Coelho, na Romênia
1 de 1 A fazenda da brasileira Maria Thereza Coelho, na Romênia - Foto: Reprodução

Maria Thereza, que mora na Romênia desde 2016, decidiu, desde a última quinta-feira (3/3), ceder a fazenda onda mora como ponto de apoio aos brasileiros e demais refugiados da guerra na Ucrânia. O local fica na fronteira com o país invadido.

Natural de Petrolina, cidade do sertão pernambucano, Maria reside no lugar com o marido e dois filhos. Segundo relatou ao Portal UOL, ela tomou a decisão de transformar a própria casa em ponto de refúgio logo após o avanço do governo russo ao território ucraniano.

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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia
Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk
Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque
BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
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Ataque com mísseis

Pierre Crom/Getty Images
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Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia

Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

Sergei MalgavkoTASS via Getty Images
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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataque

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BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022

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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens

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24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à Ucrânia

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Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia

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Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feira

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CRIMEIA, RÚSSIA - 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk

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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia

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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha

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Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em Brasília

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Embaixada da Rússia em Brasília

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Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia

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Maria e o marido estavam no Brasil quando tudo começou. “Meu marido chegou ao Brasil e toda a imprensa já noticiava a iminência de guerra, mas ele, que havia chegado recentemente da Romênia, não acreditava que realmente aconteceria. Até que a Rússia atacou e de imediato começaram os pedidos de ajuda”, disse.

Segundo ela, após diversos telefonemas de amigos, o casal percebeu que o local poderia servir de apoio para mais pessoas. “Entrei em contato com a embaixadora do Brasil na Romênia, Maria Laura Rocha. Em 24 horas, ela mandou o time consular para o ponto avançado. A embaixadora foi muito rápida. A guerra começou dia 24, no dia 26 mandei e-mail para ela, que me respondeu em menos de 12 horas. E no dia 28 o ponto consular já estava ativo”, explicou.

Segundo Maria,  já passaram mais de 60 pessoas pela fazenda. No local, os refugiados recebem alimentação e abrigo para seguir viagem.

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