Guerra não acaba com a morte de líder do Hamas, diz Netanyahu
Benjamin Netanyahu disse que as operações em Gaza devem continuar até que todos os reféns sejam resgatados
atualizado
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o assassinato de Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas, não significa o fim da guerra na Faixa de Gaza. A declaração do primeiro-ministro ocorreu nesta quinta-feira (17/10), horas após o exército de Israel confirmar a morte do então número 1 do grupo.
Na primeira declaração de Netanyahu após a operação que matou Sinwar, o premiê israelense prometeu continuar o conflito até que o restante dos reféns sequestrados pelo Hamas sejam recuperados. A estimativa é de que mais de 100 pessoas ainda estejam no território palestino.
“Hoje o mal sofreu um duro golpe, mas a tarefa que temos ainda não está concluída”, destacou Netanyahu. “Às famílias dos sequestrados, eu digo: É um momento importante na guerra, e continuaremos nossos esforços até que eles voltem para casa”.
Veja momento em que Netanyahu confirma a morte do líder do Hamas responsável pelo ataque de 7 de Outubro.
“Ele disse que era um leão, mas na realidade estava escondido em uma cova escura e foi morto quando fugiu em pânico de nossos soldados”, afirmou o primeiro-ministro de… pic.twitter.com/DSvjAdhG6J
— Metrópoles (@Metropoles) October 17, 2024
Apontado como um dos mentores da incursão terrorista do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, Sinwar ficou no comando do grupo por pouco mais de dois meses.
Ele foi nomeado líder do Hamas no início de agosto, após Ismail Haniyeh ser assassinado por Israel no Irã.
Yahya Sinwar, 61 anos, foi morto em um confronto com tropas israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Outros dois integrantes do Hamas morreram durante a ação.
Até o momento, o Hamas ainda não se pronunciou sobre a morte do líder.