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Guerra entre Rússia e Ucrânia tem 3º dia sem corredor humanitário

“Hoje, infelizmente, não existe qualquer corredor humanitário. Os bombardeios intensos continuam em Donbass”, informou o governo

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Refugiados ucranianos chegam de trem em estação de Krakov, na Polônia - Metrópoles
1 de 1 Refugiados ucranianos chegam de trem em estação de Krakov, na Polônia - Metrópoles - Foto: null

Kiev e Moscou não se entenderam e pelo terceiro dia consecutivo a Ucrânia não terá corredores humanitários para a fuga do conflito.

Nesta terça-feira (19/4), a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk, lamentou o impasse e culpou a falta de segurança para o fracasso do acordo. “Hoje, infelizmente, não existe qualquer corredor humanitário. Os bombardeios intensos continuam em Donbass”, informou.

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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Vereshchuk, anunciou que a Rússia libertou 76 ucranianos em troca de prisioneiros de guerra. Destes 76 ucranianos detidos, 60 são soldados e dez oficiais ucranianos. Outros 16 são civis.

De acordo com a governante, esta foi a quinta vez desde o início da guerra que os dois países fizeram uma troca de prisioneiros.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões para países vizinhos, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Guerra

Em grande ofensiva militar, as tropas de Vladimir Putin estão encurralando a região de Donbass. O leste do país, onde se concentram os separatistas pró-russos, vive um onda de terror. Nesta terça-feira (19/4), autoridades russas e ucranianas fizeram relatos do que tem sido chamado de “batalha de Donbass”.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir, após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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