Guerra entre Rússia e Ucrânia tem 3º dia sem corredor humanitário
“Hoje, infelizmente, não existe qualquer corredor humanitário. Os bombardeios intensos continuam em Donbass”, informou o governo
atualizado
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Kiev e Moscou não se entenderam e pelo terceiro dia consecutivo a Ucrânia não terá corredores humanitários para a fuga do conflito.
Nesta terça-feira (19/4), a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk, lamentou o impasse e culpou a falta de segurança para o fracasso do acordo. “Hoje, infelizmente, não existe qualquer corredor humanitário. Os bombardeios intensos continuam em Donbass”, informou.
Vereshchuk, anunciou que a Rússia libertou 76 ucranianos em troca de prisioneiros de guerra. Destes 76 ucranianos detidos, 60 são soldados e dez oficiais ucranianos. Outros 16 são civis.
De acordo com a governante, esta foi a quinta vez desde o início da guerra que os dois países fizeram uma troca de prisioneiros.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões para países vizinhos, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU).
Guerra
Em grande ofensiva militar, as tropas de Vladimir Putin estão encurralando a região de Donbass. O leste do país, onde se concentram os separatistas pró-russos, vive um onda de terror. Nesta terça-feira (19/4), autoridades russas e ucranianas fizeram relatos do que tem sido chamado de “batalha de Donbass”.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.
A tensão no Leste Europeu voltou a subir, após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.