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Após deixar a Ucrânia, Grupo Wagner quer aumentar presença na África

Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, disse que após deixar a Ucrânia o foco será expandir a presença de mercenários na África

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Wagner/Anadolu Agency via Getty Images
Reprodução de vídeo com o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, fazendo um discurso após o quartel-general do Distrito Militar do Sul estar cercado por combatentes do grupo paramilitar Wagner em Rostov-on-Don
1 de 1 Reprodução de vídeo com o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, fazendo um discurso após o quartel-general do Distrito Militar do Sul estar cercado por combatentes do grupo paramilitar Wagner em Rostov-on-Don - Foto: Wagner/Anadolu Agency via Getty Images

Depois de um motim mal-sucedido na Rússia e de abandonar a guerra na Ucrânia, o objetivo do Grupo Wagner é aumentar a presença na África, conforme anunciou o líder dos mercenários Yevgeny Prigozhin durante uma entrevista à AfriqueMedia divulgada última terça-feira (25/7).

O “chef de cozinha” de Vladimir Putin negou que o grupo tenha planos de reduzir a presença em países africanos, e disse que seus mercenários estão prontos para “combater o terrorismo e as gangues” na região.

“Não estamos cortando [os mercenários na região] e, além disso, estamos prontos para aumentar nossa presença”, declarou. “Estamos prontos para desenvolve relações com os países africanos”.

O anúncio de Prigozhin coincide com o período em que a África Ocidental foi alvo de mais um golpe militar. Na quarta-feira (26/7), militares derrubaram o governo eleito no Níger seguindo os passos dos vizinhos Mali e Burkina Faso.

Um dia após os militares assumirem o poder, o líder do Grupo Wagner elogiou o golpe e ofereceu ajuda ao novo regime, que usou a questão da segurança para justificar a derrubada de Mohamed Bazoum . “Milhares de combatentes do Wagner são capazes de trazer ordem e destruir terroristas e não permitir que eles prejudiquem as populações locais”, afirmou.

Segundo Prigozhin, o golpe militar no Níger é uma luta contra a colonização do Ocidente em países da região. “O que aconteceu no Níger nada mais é do que a luta do povo com seus colonizadores, que estão tentando impor suas regras de vida e suas condições e mantê-los no estado em que a África estava há centenas de anos”, disse em uma mensagem compartilhada em grupos do Telegram ligados ao Wagner.

 

 

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