Grupo de Lima pede investigação sobre incidente na Venezuela
Em 4 de agosto, drones carregados com explosivos atacaram as redondezas do local onde o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, discursava
atualizado
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O Brasil e mais 12 países integrantes do chamado Grupo de Lima pediram, neste sábado (11/8), à Venezuela, para fazer “uma investigação independente, exaustiva e transparente” sobre o incidente do dia 4 de agosto, caso classificado pelo governo venezuelano como tentativa de atentado.
Os governos que compõem o grupo fizeram um “apelo urgente” ao governo do país venezuelano para esclarecer os fatos “de maneira imparcial” e repudiaram “qualquer tentativa de manipular o incidente”.
O grupo também qualificou a detenção do deputado da Assembleia Nacional Juan Carlos Requesens como “arbitrário, ilegal e sem investigação prévia”, e se posicionou contra o mandado de prisão em desfavor do deputado Julio Borges. Além disso, os países do órgão reiteraram sua “profunda preocupação” com a situação dos presos políticos na Venezuela e exigiram sua libertação imediata.
No último dia 4, drones carregados com explosivos atacaram as redondezas do local onde o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, discursava. Ele responsabilizou grupos de direita do país e do exterior e o governo da Colômbia pelo acontecido.