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Governo russo prepara encontro entre Lula e Putin em outubro

Reunião entre Vladimir Putin e Lula poderia ocorrer durante cúpula do Brics, na cidade russa de Kazan, em outubro

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Montagem com fotos de Hugo Barreto/Metrópoles e Contributor/Getty Images
Lula e Putin
1 de 1 Lula e Putin - Foto: Montagem com fotos de Hugo Barreto/Metrópoles e Contributor/Getty Images

O governo russo começou a dar os primeiros passos para promover um encontro entre Vladimir Putin e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), declarou o Ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. Essa reunião poderia acontecer em outubro.

“Disseram-nos que o presidente Lula visitará Kazan”, disse Lavrov ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que confirmou a informação. “Marcaremos uma reunião entre Lula e o presidente Putin”, continuou o russo. “E esta é uma das etapas para preparar a reunião com a sua ajuda”, enfatizou.

A visita a que Lavrov se refere é a cúpula do Brics, entre 22 e 24 de outubro, em Kazan, na Rússia. Em fevereiro, o Itamaraty já havia confirmado que o presidente participaria do encontro, com a expectativa de que Putin também integraria o grupo.

A conversa entre Lavrov e Vieira se deu em Nizhny Novgorod, também na Rússia. Lá foi realizado, entre segunda e terça (10 e 11 de junho), um encontro entre ministros das relações exteriores do Brics.

A reunião dos alto diplomatas do bloco aconteceu meses antes da cúpula, como uma espécie de negociação prévia sobre acordos que devem ser firmados entre os presidentes.

Mauro Vieira elogiou a beleza da cidade que recebe a reunião dos ministros do Brics. Mas não se referiu diretamente a essa possível reunião entre os líderes brasileiro e russo.

Conversa telefônica entre Lula e Putin

Na última semana, Putin anunciou que conversaria com o presidente brasileiro por telefone durante encontro com a presidente do Banco de Desenvolvimentos dos Brics, Dilma Rousseff.

Dias depois, os dois líderes discutiram a cooperação entre Rússia e Brasil no contexto da presidência dos países no Brics e G20, respectivamente.

Além disso, eles discutiram temas como a guerra na Ucrânia, na qual o presidente brasileiro revelou o desejo de contribuir para uma resolução pacífica para o conflito, que se estende por mais de dois anos.

Apesar da fala, a postura do governo brasileiro de se recusar a participar de discussões ou iniciativas de paz que envolvam a Rússia tem sido criticada, principalmente pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

No fim de maio, o presidente ucraniano questionou a proximidade entre Brasília e Moscou durante uma conversa com jornalistas. “Como se pode priorizar a aliança com um agressor?”, perguntou Zelensky.

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