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Governo Maduro dá indícios de que pode ter espionado membros da ONU

Governo Maduro rejeitou criticas da ONU, e deu indícios de que pode ter espionado especialistas do órgão que acompanham as eleições

atualizado

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Alfredo Lasry/Getty Images
Imagem colorida mostra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o braço levantado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com o braço levantado - Metrópoles - Foto: Alfredo Lasry/Getty Images

O regime de Nicolás Maduro rejeitou o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as eleições na Venezuela, e deu indícios de que pode ter espionado funcionários do órgão que acompanharam o pleito no país. A revelação consta em um comunicado publicado pela chancelaria venezuelana, nessa terça-feira (13/8).

De acordo com Caracas, os funcionários do painel eleitoral independente da ONU tiveram acesso a todas as fases do processo eleitoral venezuelano, “podendo comprovar o excelente funcionamento do sistema venezuelano”.

Por isso, o governo de Maduro chamou de “irresponsável” e “propaganda que serve aos interesses golpistas da extrema direita” o relatório, que criticou a falta de transparência no pleito.

Em um outro trecho do comunicado, o governo de Maduro disse ter observado que os quatro especialistas da ONU que acompanharam as eleições estiveram em “contato direto” com funcionários do Departamento de Estado dos EUA.

“Chama a atenção que durante a estadia na Venezuela, os integrantes desse painel falso de especialistas, tiveram contatos diretos com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, razão pela qual não há dúvida de que suas declarações são produto de instruções hostis deste órgão, que parecem estar longe dos compromissos que tiveram que assumir no âmbito do seu mandato”, disse a chancelaria venezuelana.

Sem dar maiores detalhes sobre como o possível contato direto entre funcionários da ONU e Washington foi descoberto, o regime de Nicolás Maduro deu a entender que os quatro especialistas foram observados de perto pelo governo durante a estadia no país.

A chancelaria venezuelana também não apresentou provas de que a comunicação tenha realmente existido. A ONU ainda não se pronunciou sobre a acusação até o momento.

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