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Governo de Israel promete expandir assentamentos na Cisjordânia

Primeiro-ministro nomeado ao poder pela terceira vez em Israel defendeu o assentamento em partes de territórios palestinos

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O ex-primeiro-ministro israelense e líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, fala em um evento na noite da eleição em Jerusalém, Israel. As pesquisas de boca de urna mostraram Netanyahu com uma estreita vantagem no final do dia da eleição, a quinta do país em quatro anos que nomeará um novo Kesset, o parlamento de 120 assentos - Metrópoles
1 de 1 O ex-primeiro-ministro israelense e líder do partido Likud, Benjamin Netanyahu, fala em um evento na noite da eleição em Jerusalém, Israel. As pesquisas de boca de urna mostraram Netanyahu com uma estreita vantagem no final do dia da eleição, a quinta do país em quatro anos que nomeará um novo Kesset, o parlamento de 120 assentos - Metrópoles - Foto: Amir Levy/Getty Images

Após ser nomeado primeiro-ministro de Israel no quinto pleito legislativo realizado em pouco mais de três anos no país, Benjamin Netanyahu prometeu que a ocupação e a instalação de assentamentos na Cisjordânia ocupada é a prioridade de seu governo.

Um dias antes de ser empossado no cargo, o político de extrema-direita divulgou uma lista com diretrizes políticas de seu partido, o Likud. No topo, a principal meta do novo governo diz respeito à instalação de novos assentamentos na região da Cisjordânia ocupada.

“O povo judeu tem direito exclusivo e inalienável a todas as partes da Terra de Israel. O governo promoverá e desenvolverá o assentamento de todas as partes da Terra de Israel – na Galiléia, Negev, Golã, Judéi e Samaria”, dizia a primeira cláusula da diretriz política do novo governo sobre partes do território da Cisjordânia ocupada, onde cerca de 2,5 milhões de palestinos vivem.

Netanyahu, o primeiro-ministro que mais liderou Israel – entre 1996 a 1999 e de 2009 a 2021 – vai para o seu terceiro mandato. Em junho do ano passado, acabou deixando o posto em meio a escândalos de corrupção em seu governo.

A expectativa é de que o novo primeiro-ministro seja empossado nesta quinta-feira (27/12), em um governo de coalizão formado por partidos ultraortodoxos envolvidos com o movimento pró-colonos Sionismo Religioso, o que deve influenciar diretamente na política em relação à questão da Palestina.

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