Governador do Paraguai que teve filha assassinada na fronteira compara região com México
Haylee Carolina Acevedo Yunis e outras três pessoas foram mortas a tiros, nesse sábado (9/10), em Pedro Juan Caballero, no Paraguai
atualizado
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O governador de Amambay, no Paraguai, Ronald Acevedo, comparou a cidade de Pedro Juan Cabellero com o estado de Sinaloa, no México, região dominada pelo tráfico de drogas e berço do cartel de Joaquín “El Chapo” Guzmán.
A filha de Acevedo, Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21, foi morta no último sábado (9/10), em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, em uma chacina que vitimou outras três pessoas — incluindo duas estudantes brasileiras de medicina, de 21 e 18 anos.
“Estamos destroçados com minha família e todos aqueles que perderam um membro da família inocentemente”, disse o governador, segundo registro do La Nación.
A polícia do Paraguai prendeu, nessa segunda-feira (11/10), seis brasileiros suspeitos de terem participado da chacina.
Eles foram identificados como Hywulysson Foresto, Juares Alvers da Silva, Luis Fernando Armando e Silva Simões, Gabriel Veiga de Sousa, Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes.
Também foram apreendidos três carros, documentos, celulares, joias e maconha.
Além da filha do governador paraguaio, morreram Kaline Reinoso de Oliveira, natural de Dourados (MS) e estudante de medicina, 21 anos; Rhannye Jamily, 18, também estudante de medicina; e Osmar Vicente Álvarez Grance, 32, conhecido como “Bebeto”. Ele levou 31 tiros.
Conforme a polícia paraguaia, o alvo era Osmar Vicente Alvarez Grance, de 29 anos, supostamente ligado ao narcotráfico.