Google e Facebook exigem que funcionários se vacinem
Só poderá voltar ao escritório quem estiver vacinado contra a Covid-19, afirmam as duas gigantes de TI
atualizado
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As empresas de tecnologia de informação Google e Facebook anunciaram, separadamente, que seus funcionários que quiserem retornar aos escritórios devem estar vacinados contra a Covid-19.
O presidente da Alphabet (holding que inclui o Google), Sundar Pichai, afirmou que a decisão será implementada nas próximas semanas nos Estados Unidos e será ampliada para outros países nos próximos meses.
De acordo com Pichai, a maior parte dos funcionários deverá estar de volta aos escritórios a partir de 18 de outubro, em vez da data inicial de 1º de setembro. A empresa calcula que 80% dos trabalhadores deverão retornar aos locais de trabalho, e 20% deverão permanecer em home office.
A ordem de vacinação obrigatória sofrerá ajustes, para cumprir as leis e regulamentos locais e considerar a disponibilidade de imunizantes, adiantou Pichai, e também não valerá para pessoas que não podem tomar vacina por questões de saúde.
Mesma ordem no Facebook
Em paralelo, o Facebook também anunciou que vai exigir vacinação de todos os que quiserem retornar aos escritórios nos Estados Unidos.
Em junho, a rede social havia comunicado aos funcionários que aqueles que desejassem continuar trabalhando de casa poderiam fazê-lo, desde que as tarefas o permitissem.
Aos demais foi recomendado trabalhar ao menos a metade do tempo nos escritórios. O Facebook planeja ter uma ocupação de 50% dos escritórios em meados de setembro e retornar à capacidade máxima em outubro.
No mês passado, o banco Morgan Stanley e a gestora de ativos BlackRock também haviam comunicado que somente funcionários vacinados poderiam retornar ao trabalho presencial.
O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou que a vacinação será obrigatória para todos os trabalhadores da saúde que mantêm contato com o público. A Califórnia e a cidade de Nova York anunciaram que funcionários públicos deverão se vacinar ou realizar testes semanais. As autoridades americanas temem a propagação da variante delta do coronavírus, que é mais infecciosa.
A legislação dos EUA permite que as empresas exijam de seus funcionários que apresentem um comprovante de vacinação, exceto por motivos médicos ou objeções religiosas.