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Google denuncia que grupo iraniano tentou hackear candidatos nos EUA

Google disse que um grupo iraniano ligado à Guarda Revolucionária do país tentou se infiltrar nas contas de e-mail de políticos

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O Google apresentou um novo relatório do Threat Analysis Group (Grupo de análise de ameaças), nesta quinta-feira (15/8), que indica que um grupo iraniano ligado à Guarda Revolucionária do país estão tentando hackear contas de e-mail pessoas de pessoas ligadas a Joe Biden, Donald Trump e Kamala Harris desde maio.

A inteligência de ameaças da Google afirmou que o grupo ainda está mirando pessoas próximas dos principais nomes da política americana atual. A empresa disse que os alvos incluíam funcionários do governo atuais e antigos, bem como afiliados da campanha presidencial.

O novo relatório confirma e expande os dados fornecidos pelo relatório da Microsoft, na sexta-feira (9/8), que apontava para a intrusão cibernética iraniana na eleição presidencial dos EUA deste ano.

O documento da Google diz que os pesquisadores de ameaças detectaram e interromperam uma “cadência pequena, mas constante” de atacantes iranianos usando phishing, tipo de ataque que o hacker se apresenta como um remetente confiável para tentar fazer com que um destinatário de e-mail compartilhe seus detalhes de login.

O analista-chefe do braço de inteligência de ameaças, John Hultquist, relatou que a empresa envia aos alvos suspeitos desses ataques um pop-up do Gmail, avisando que um hacker pode estar tentando roubar sua senha.

O relatório apontou o momento em que o grupo iraniano estava obtendo acesso à conta pessoal do Gmail de um consultor político de alto perfil. O Google informou o incidente ao FBI em julho.

O documento, ainda, observou que o mesmo grupo iraniano, em julho de 2020, já havia mirado as campanhas de Biden e Trump com ataques de phishing em 2020.

O relatório aponta que o grupo também tem apresentado atividades de espionagem cibernética no Oriente Médio, nos últimos meses, à medida que a guerra Israel-Hamas se intensificou. Essa atividade incluiu campanhas de phishing por e-mail direcionadas a diplomatas israelenses, acadêmicos, organizações não governamentais e afiliados militares.

O FBI confirmou na segunda-feira (12/8) que estava investigando a intrusão na campanha de Trump. Duas pessoas familiarizadas com o assunto disseram que o FBI também estava investigando tentativas de obter acesso à campanha Biden-Harris.

As campanhas de Kamala e de Trump vieram a público, ao longo das duas últimas semanas, para denunciar as tentativas de ataque hacker que estão sofrendo.

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