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General que tinha informações sobre motim do grupo Wagner é preso

O general russo Sergei Surovikin foi preso, segundo fontes do The Moscow. O militar foi visto publicamente pela última vez no sábado

atualizado

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general russo Sergei Surovikin
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O general russo Sergei Surovikin foi preso para prestar esclarecimentos, segundo fontes do jornal The Moscow divulgadas nesta quarta-feira (28/6). O militar era próximo ao líder mercenário Yevgeny Prigojin e foi citado por fontes norte-americanas como tendo informações sobre o plano de motim do grupo Wagner.

Surovikin não é visto em público desde sábado (23/6), quando o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, lançou uma rebelião armada contra a liderança militar da Rússia.

Fontes ligadas ao Ministério da Defesa informaram que o general russo teria escolhido o lado do grupo de mercenários durante rebelião. Não se sabe ao certo o paradeiro do militar, mas a situação mais provável é de que ele teria sido encaminhado para o centro de detenção Lefortovo, em Moscou.

Segundo blogueiros militares russos, Surovikin não entra em contato com a família há pelo menos três dias.

O nome do general apareceu na imprensa Ocidenteal, nessa terça-feira (27/6), quando New York Times afirmou que Sergei Surovikin teria informações sobre o motim mercenário antes mesmo dele acontecer, de acordo com fontes da inteligência norte-americana.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou a informação norte-americana como “especulação” e “fofoca” e sugeriu que Putin não cedeu às exigências de Prigozhin para uma possível remodelação do alto escalão do Exército russo.

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TV russa mostra momento em que Yevgeny Prigozhin sai do QG do Grupo Wagner em Rostov-on-Don, na úussia
Militares do Grupo Wagner se preparam para partir da sede do Distrito Militar do Sul e retornar à sua base em Rostov-on-Don na Rússia
Militares do Grupo Wagner se preparam para partir da sede do Distrito Militar do Sul e retornar à sua base em Rostov-on-Don na Rússia
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Reprodução de vídeo com o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, fazendo um discurso após o quartel-general do Distrito Militar do Sul estar cercado por combatentes do grupo paramilitar Wagner em Rostov-on-Don

Wagner/Anadolu Agency via Getty Images
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TV russa mostra momento em que Yevgeny Prigozhin sai do QG do Grupo Wagner em Rostov-on-Don, na úussia

Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Militares do Grupo Wagner se preparam para partir da sede do Distrito Militar do Sul e retornar à sua base em Rostov-on-Don na Rússia

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Militares do Grupo Wagner se preparam para partir da sede do Distrito Militar do Sul e retornar à sua base em Rostov-on-Don na Rússia

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Grupo Wagner

O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, confirmou que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, chegou ao país. O líder bielorusso uma área militar abandonada para que eles pudessem se abrigar.

O fundador da força mercenária afirmou que a ação do grupo era contra os militares russos e não uma tentativa de golpe militar, mas sim uma “marcha por justiça”.

Prigozhin também acusou o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, de ordenar que dois mil corpos de combatentes do Grupo Wagner fossem escondidos em um necrotério na Rússia.

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