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Gaza: Sobe para 360 mil o número de pessoas que deixaram Rafah

Intensificação dos bombardeios israelenses força deslocamento de milhares no sul da Faixa de Gaza

atualizado

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Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
Fumaça sobe após ataques aéreos israelenses no leste de Rafah, na Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Fumaça sobe após ataques aéreos israelenses no leste de Rafah, na Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

A Agência da ONU de Assistência Refugiados Palestinos (Unrwa) estima que cerca 360 mil pessoas fugiram de Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza, ao longo da última semana, com a intensificação dos bombardeios israelenses na região.

Segundo relatos, além de interromper as entregas de ajuda humanitária, a violência resultou na morte de outro funcionário da ONU. A Unrwa alertou ainda que a restrição ao acesso humanitário agrava a situação para os habitantes de Gaza, que sofrem com combates e insegurança alimentar.

Ofensiva militar israelense em Rafah

Há uma semana, Israel avançou com sua ofensiva militar em Rafah, assumindo o controle do lado de Gaza da passagem de fronteira de Rafah e Kerem Shalom. Para seguir com a reposta humanitária na região, a Unrwa destaca que precisa de passagem segura para a ajuda humanitária e trabalhadores.

Além da violência no sul do enclave, ainda há relatos de confrontos e bombardeios no campo de refugiados de Jabalia, na área norte. Em suas redes sociais, a agência ressaltou que os bombardeios e outras ordens de evacuação criaram mais deslocamento e medo para milhares de famílias.

A Unrwa avalia que não existem abrigos seguros dentro do enclave, destacando que a única garantia de segurança para os civis seria com a implementação de um cessar-fogo.

Financiamento

A ONU destacou novamente seu apelo de US$ 2,8 bilhões para apoiar mais de 3 milhões de pessoas em Gaza e na Cisjordânia nos próximos oito meses.

A secretária-geral assistente para Assuntos Humanitários e Coordenadora Adjunta de Assistência Emergencial, Joyce Msuya, reforçou que “durante meses, mulheres e crianças foram mortas em um ritmo que excede o de qualquer guerra neste século”.

Leia a matéria completa em ONU News, parceira do Metrópoles.

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