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Gaza: 36 pessoas da mesma família são mortas em bombardeio

O bombardeio atingiu um campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa Gaza, na primeira sexta-feira do Ramadã

atualizado

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Unicef
Destroços do Norte de Gaza
1 de 1 Destroços do Norte de Gaza - Foto: Unicef

Um bombardeio atribuído a Israel matou 36 pessoas da mesma família em um abrigo para refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza, nessa sexta-feira (8/3). A informação foi divulgada pela agência AFP, que conversou com um dos parentes das vítimas, Mohamad al-Tabatibi. 

De acordo com o relato, ele preparava a refeição matinal da primeira sexta do Ramadã, antes do jejum de sábado, quando ocorreu o atentado. “Esta é a minha mãe, meu pai, minha tia e meus irmãos. Bombardearam a casa enquanto estávamos lá dentro. Minha mãe e minha tia preparavam o suhur (refeição feita antes do amanhecer, quando começa o jejum)”, disse à AFP, enquanto mostrava os corpos no hospital al-Aqsa, em Deir al-Balah.

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Crianças diante de uma casa demolida por um bombardeio na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza
Fila de comida na Faixa de Gaza
Ataques aéreos em Gaza continuam
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Unrwa apoia habitantes de Gaza e é crucial para os refugiados palestinos em todo o Oriente Médio

Unrwa
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Crianças diante de uma casa demolida por um bombardeio na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza

Unicef/Eyad El Baba
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Reprodução / IDF
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UNICEF/El Baba
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Fila de comida na Faixa de Gaza

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Ataques aéreos em Gaza continuam

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
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Restrições à ajuda humanitária em Gaza geram preocupação da ONU

UNOCHA/Themba Linden

O sobrevivente chegou a ser atingido e está machucado na mão esquerda. Ele mostrou que não compreendeu o motivo do ataque ao campo de refugiados palestinos. “Não sei por que nos bombardearam”, disse. 

Um outro membro da família, Yusef al-Tabatibi, ainda procura os corpos dos desaparecidos. “Não conseguimos encontrar alguns dos mortos. Faltam equipamentos, escavadeiras e máquinas. Devemos tentar tirá-los dali com as mãos. Trouxemos pás e martelos, mas em vão.”

O Ministério da Saúde do Hamas afirmou que foram 60 bombardeios e considerou essa como uma “noite sangrenta”. Quem também seguiu a linha foi o Crescente Vermelho Palestino, que relatou “ataques aéreos a diversas casas” durante a noite. 

Do outro lado, o Exército israelense, responsável pelo ataque, afirmou que esse foi “um outro incidente separado”, porque eles teriam atacado apenas “vários territórios entrincheirados”.

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