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Gaza: 120 bebês em incubadoras estão em risco por falta de combustível

ONU alerta que esgotamento de combustível para geração de energia das incubadoras agrava situação dos bebês em hospitais da Faixa de Gaza

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Homem carrega o cadáver de uma criança para enterro no necrotério do Hospital En-Neccar em Rafah, Gaza - metrópoles
1 de 1 Homem carrega o cadáver de uma criança para enterro no necrotério do Hospital En-Neccar em Rafah, Gaza - metrópoles - Foto: Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

As vidas de 120 bebês em incubadoras estão em perigo em função do esgotamento de combustíveis para geração de energia em hospitais na Faixa de Gaza, conforme alertou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), neste domingo (22/10).

De acordo com a ONU, mais de 1,7 mil crianças morreram desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Os hospitais em Gaza enfrentam falta grave de artigos médicos, combustível e água para os milhares de feridos no conflito e pacientes de rotina.

A eletricidade é fundamental para o tratamento de bebês prematuros nas sete unidades especializadas do enclave palestino. Os dispositivos os ajudam a respirar e fornecem apoio essencial, por exemplo, quando os órgãos dos pequenos ainda não estão desenvolvidos.

Neste domingo (22), o segundo comboio com 17 caminhões chegou a Gaza pela fronteira em Rafah, no Egito, levando uma nova remessa de mantimentos básicos. A ONU, no entanto, alerta que a quantidade de ajuda humanitária disponibilizada é insuficiente para atender a demanda da população palestina sitiada no território.

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Primeiros caminhões com ajuda humanitária entraram no sábado (21)
Comboio de veículos
Segundo grupo com 17 caminhões entrou no domingo (22/10)
Soldados israelenses patrulham perto da fronteira de Gaza enquanto o confronto entre o exército israelense e as facções palestinas continua em Nir Oz, Israel
A fumaça sobe depois que ataques aéreos israelenses atingiram Rafah enquanto os ataques israelenses continuam no décimo terceiro dia de confrontos em Rafah, Gaza, em 19 de outubro de 2023
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Gaza: ajuda humanitária não pôde levar combustível para os geradores

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Primeiros caminhões com ajuda humanitária entraram no sábado (21)

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Comboio de veículos

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Segundo grupo com 17 caminhões entrou no domingo (22/10)

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Soldados israelenses patrulham perto da fronteira de Gaza enquanto o confronto entre o exército israelense e as facções palestinas continua em Nir Oz, Israel

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A fumaça sobe depois que ataques aéreos israelenses atingiram Rafah enquanto os ataques israelenses continuam no décimo terceiro dia de confrontos em Rafah, Gaza, em 19 de outubro de 2023

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Ajuda insuficiente

De acordo com a Unicef, no primeiro comboio de 20 caminhões autorizado a entrar nesse sábado (21) foram enviadas 44 mil garrafas de água: o suficiente para atender 22 mil cidadãos por um dia. Atualmente, cerca de 2,3 milhões de palestinos vivem no local.

“Esta primeira água limitada salvará vidas, mas as necessidades são imediatas e imensas – não apenas de água, mas de alimentos, combustível, medicamentos e bens e serviços essenciais. A menos que possamos fornecer suprimentos humanitários de forma consistente, enfrentaremos a ameaça real de surtos de doenças potencialmente fatais”, alertou a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.

Mais de 1,6 milhão de pessoas em Gaza necessitam urgentemente de ajuda humanitária. As crianças, as mulheres grávidas e os idosos continuam a ser os mais vulneráveis. Quase metade da população do enclave palestino são crianças.

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