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Garota viaja 6,4 mil km para confrontar chantagista sexual on-line

Após receber nudes, adolescente obrigou a jovem a gravar performances degradantes pela webcam, como simular cenas de sexo e beber a própria urina

atualizado

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Divulgação
Daniel Howarth
1 de 1 Daniel Howarth - Foto: Divulgação

Um adolescente de 18 anos foi condenado a quatro anos de prisão após manter duas vítimas, incluindo um garoto, como escravos sexuais on-line. Após receber imagens de nudes, Daniel Howarth obrigava os jovens a filmar e enviar performances degradantes por meio de webcam.

Mesmo vivendo em Georgia, nos Estados Unidos, uma das vítimas, uma garota de 15 anos, resolveu viajar 6,4 mil quilômetros até Manchester, onde o acusado vivia, para confrontar o abusador e acompanhar o julgamento que resultou na condenação do acusado.

Durante o seu depoimento, a garota, que não pode ser identificada por razões legais, descreveu o calvário vivido e como acabou sendo impactada pelo horror de ter que gravar vídeos sensuais seguidos para o desconhecido. Após o abuso, ela passou a sofrer depressão e teve que mudar de escola.

Ao se recusar encarar a vítima, a jovem o desafiou.

Olhe para mim enquanto eu estiver falando com você. Deus esqueceu de você e eu, também, já me esqueci de você

Na sentença, o juiz afirmou que a vítima foi “totalmente presa e esmagada” pelo acusado.

A menina e o adolescente se conheceram e começaram a trocar fotos sensuais em novembro de 2014 por meio de um app de encontros. No entanto, após se recusar a continuar enviando imagens, o adolescente se irritou e ameaçou enviar o conteúdo para a escola da menina.

Durante três meses, Howarth obrigou a garota a realizar performances degradantes na frente da webcam, como ficar dias sem tomar banho, comer o próprio cabelo e beber urina.

Ele também a forçou a enviar fotografias de si própria realizando atos sexuais e conversar com outros garotos na internet, simulando que estava interessada neles.

Já a outra vítima, um garoto de 15 anos, foi coagido a filmar cenas de sexo e comer as próprias fezes.

Após decidir quebrar o silêncio, a jovem confessou a situação em que estava sendo submetido para um professor, que a convenceu a procurar a polícia. Os investigadores rastrearam o IP de Howarth e chegaram até o seu endereço. Lá, encontraram um iPhone e um iPad que comprovaram os abusos, além de milhares de fotos e vídeos de pornografia infantil.

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