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Furacão Helene: veja vídeos impressionantes da destruição nos EUA

Furacão Helene matou, até o momento, 116 pessoas nos EUA. Ao todo, 5 estados foram atingidos entre quinta-feira (26/9) e domingo (29/9)

atualizado

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Montagem com fotos coloridas dos registros feitos por norte-americanos após passagem do furacão Helene - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas dos registros feitos por norte-americanos após passagem do furacão Helene - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes Sociais

O furacão Helene, que passou pelos Estados Unidos entre quinta-feira (26/9) e domingo (29/9), matou, até o momento, 116 pessoas, afirmam autoridades estaduais e locais dos cinco estados atingidos pelo fenômeno: Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Carolina do Nortea e Virgínia.

Cidades foram deixadas em ruínas, com estradas e casas inundadas e milhões sem eletricidade. Apenas na Carolina do Norte, um dos estados mais impactados pelo fenômeno, cerca de 1 mil pessoas continuam desaparecidas.

Veja registros impressionantes do furacão Helene, compartilhados nas redes sociais:

 

As mortes aconteceram em localidades como Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia, Flórida, Tennessee e Virgínia.

Deanne Criswell, administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) dos Estados Unidos, afirmou, ao canal de TV norte-americano CBS, que o furacão causou danos históricos no país. “Esta é uma inundação histórica na Carolina do Norte […] Não sei se alguém poderia estar totalmente preparado para a quantidade de inundações e deslizamentos de terra que estão tendo agora”, disse.

“Esta será uma recuperação realmente complicada em cada um dos cinco estados [atingidos]”, completou Criswell.

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Furacão Helene causou inundações e danos recordes em Asheville, Carolina do Norte
Carro passa pelas águas da enchente depois que o furacão Helene atingiu área costeira em Crystal River, Flórida
Barco chegou à costa durante a tempestade que afeta Gulfport, Flórida
Pessoas caminham entre árvores caídas e detritos em praia na Flórida, deixados pela passagem do furacão Helene
Homem atravessa área inundada por uma tempestade causada pelo furacão Helene, na costa de Gulfport, Flórida
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Árvore caída em uma casa após o furacão Helene em 28 de setembro de 2024 em Asheville, Carolina do Norte

Sean Rayford/Getty Images
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Furacão Helene causou inundações e danos recordes em Asheville, Carolina do Norte

Melissa Sue Gerrits/Getty Images
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Carro passa pelas águas da enchente depois que o furacão Helene atingiu área costeira em Crystal River, Flórida

Joe Raedle/Getty Images
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Barco chegou à costa durante a tempestade que afeta Gulfport, Flórida

Thomas Simonetti para The Washington Post via Getty Images
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Pessoas caminham entre árvores caídas e detritos em praia na Flórida, deixados pela passagem do furacão Helene

Joe Raedle/Getty Images
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Homem atravessa área inundada por uma tempestade causada pelo furacão Helene, na costa de Gulfport, Flórida

Thomas Simonetti para The Washington Post via Getty Images

Rota de destruição

O furacão Helene é a oitava tempestade da temporada de furacões no Atlântico em 2024. Na última quarta-feira (25/9), o fenômeno climático inundou partes da Península de Yucatán, no México. Em Cuba, deixou mais de 200 mil residências e empresas sem energia.

Na quinta-feira (26/9), o Helene atingiu a Flórida, em Miami, como um furacão de categoria 4, em uma escala de classificação que vai até 5, com ventos de 225 km/h.

Uma usina nuclear desativada foi inundada pela enchente causada pelo fenômeno. De acordo com a empresa responsável pela instalação, Duke Energy Corp., apesar de o material radioativo estar seguro, “os impactos [do evento] são desconhecidos neste momento.”

De lá, Helene seguiu em direção à Geórgia, onde casas foram destruídas e rodovias ficaram cobertas por destroço. Por fim, os estados da Carolinas do Sul e do Norte e o Tennessee foram atingidos com chuvas torrenciais entre sexta-feira (27/9) e domingo (29/9), após o enfraquecimento do furacão.

Aquecimento global

Segundo Deanne Criswell, voz da Fema norte-americana, a devastação causada pelo furacão Helene está ligada à emergência climática. “Esta tempestade demorou um pouco para se desenvolver, mas, uma vez que aconteceu, ela se intensificou muito rapidamente — e isso é por causa das águas quentes no Golfo, que estão criando mais tempestades que estão atingindo este nível de categoria principal.”

Ela explicou, durante entrevista à CBS, que as condições climáticas criaram uma maior quantidade de tempestade nas áreas costeiras, o que aumentou as chuvas à medida que se deslocaram para o norte do país.

“No passado, os danos dos furacões eram principalmente causados ​​pelo vento, mas agora estamos vendo muito mais danos causados ​​pela água, e isso é resultado das águas quentes, que são consequência das mudanças climáticas”, explicou Criswell à CBS.

Com o tufão Yagi atingindo a Ásia, a tempestade Boris na Europa e inundações extremas na região de Sahel, que atravessa países da África, o furacão Helene encerra fenômenos do tipo em setembro.

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