Fotos: Fiji passa aos EUA iate de R$ 1,4 bi que era de oligarca russo
Por várias sanções dos Estados Unidos, o dono da embarcação, o oligarca russo Suleiman Kerimov, teve o barco retido nas ilhas desde abril
atualizado
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As autoridades do governo dos arquipélagos de Fiji, no Pacífico Sul, entregaram aos Estados Unidos, o iate Amadea, avaliado em R$ 1,4 bilhão (cerca de US$ 300 milhões). O dono da embarcação, o oligarca russo Suleiman Kerimov teve o barco retido nas ilhas desde abril, em razão da sanção imposta por Joe Biden a empresário russos.
O superiate tem cerca de 106 metros de comprimento e 18 de altura e é extremamente equipado, com heliporto, jacuzzi e até um jardim de inverno. É decorado com pedras e metais preciosos, além de contar, em seu interior, com tecidos finos. É necessário, no mínimo, 24 marinheiros para cuidar do barco.
Veja imagens do iate de luxo:
Cerca de 3 meses após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos determinou sanções aos empresários russos suspeitos de financiarem a guerra. O caso tramitou na Justiça de Fiji por pito semanas, para avaliar se o iate seria devolvido a Kerimov, ou entre às autoridades estadunidenses.
Além da suspeita de financiar a guerra russa contra a Ucrânia, o oligarca havia sido sancionado pelos Estados Unidos, nos anos de 2014 e 2018, em resposta às ações da Rússia na Síria e, mais uma vez, na Ucrânia. A União Europeia também havia imposto sanções a Kerimov.
A defesa de Kerimov, durante o processo, alegou que ele não era o verdadeiro dono do Amadea. Em seu discurso, o advogado Feizel Haniff também sugeriu que, com base na lei enquadrada no momento da apreensão, o iate não poderia ter sido concedido aos Estados Unidos.
O Amadea não está em nome do oligarca, mas registrado por um conglomerado empresarial, o Millemarin Investments. Haniff chegou, inclusive, a apontar que seu cliente não seria o dono, mas sim, outro empresário russo que não estava sendo alvo de sanções, Eduard Khudainatov.
Mesmo com a argumentação, o presidente da Suprema Corte de Fiji, Kamal Kumar, foi enfático e rejeitou a apelação.
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