Fóssil humano é 1 milhão de anos mais velho e ultrapassa idade de Lucy
Novo estudo utilizou técnicas para testar sedimentos ao redor dos ossos de Mrs. Ples para níveis de um isótopo raro
atualizado
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Um novo estudo publicado nessa segunda-feira (27/6) indicou que fósseis de Australopithecus encontrados nas cavernas de Sterkfontein, na África do Sul, têm entre 3,4 milhões e 3,7 milhões de anos – e não 2,6 milhões. O número torna esse o fóssil o mais antigo já encontrado, superando Lucy, que viveu há 3,2 milhões de anos.
O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences e analisou fósseis de Australopithecus encontrados nas cavernas de Sterkfontein, na África do Sul, utilizando novas técnicas. São os ossos de uma mulher apelidada de Mrs. Ples.
Os pesquisadores testaram sedimentos ao redor dos ossos de Mrs. Ples para níveis de um isótopo raro criado quando as rochas foram expostas a raios cósmicos, antes de caírem na caverna.
O novo modelo coloca as duas espécies – de Lucy e de Mrs. Ples – vivendo no mesmo período de tempo. Antes, acreditava-se que Mrs. Ples era jovem demais para ser ancestral dos primeiros humanos.
No entanto, com base na descoberta, acredita-se que elas podem ter interagido e procriado, o que mostra que a linha evolutiva do ser humano pode ser mais complicada do que antecipado.
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