FMI discute ajuda de US$ 1,4 bilhão para Ucrânia
O Congresso dos Estados Unidos também avalia enviar bilhões em ajuda humanitária e militar aos ucranianos
atualizado
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) discute enviar US$ 1,4 bilhão à Ucrânia, informou nessa 3ª feira (8/3) a diretora-gerente do fundo, Kristalina Georgieva.
A proposta deve ser avaliada nesta quarta-feira (9/3) e atenderia a um pedido feito pelo país. O dinheiro seria disponibilizado por meio de financiamento rápido – espécie de pagamento emergencial sem as condições habituais.
A diretora da organização afirmou que o conflito já afeta a economia global, e interfere nos preços de energia e de commodities. “Enquanto ainda estamos nos esforçando para nos recuperar da pandemia, isso provoca um choque para a economia global. A guerra em si, e as sanções contra a Rússia, têm um grande impacto”, declarou.
Nos EUA, os congressistas estão próximos de fechar um acordo de quase US$ 14 bilhões em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, que tenta resistir à invasão da Rússia.
Nova proposta de cessar-fogo
A guerra chega ao 14º dia nesta quarta. Muitas cidades ucranianas já padecem da falta de itens fundamentais, como comida, água e gás para aquecimento. Desde o fim de semana, discussões sobre evacuação de civis e abertura de corredores humanitários se tornaram uma agenda prioritária na guerra.
Nesta quarta, a Rússia propôs à Ucrânia a manutenção de zonas de cessar-fogo humanitário em Kiev, Chernigov, Sumy, Kharkiv e Mariupol a partir de 9h no horário local.
A Ucrânia, porém, reagiu de maneira cética. “É difícil confiar no invasor”, diz um comunicado das forças armadas da Ucrânia divulgado já na manhã desta quarta (são cinco horas a mais que Brasília).
Os ucranianos acusam os russos de diversos descumprimentos do cessar-fogo nos últimos dias, como um bombardeio ao trajeto entre Mariupol e Zaporozhye.