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Finlândia entra formalmente na Otan, e governo russo faz novas ameaças

Após nove meses, entrada da Finlândia no grupo de países da Otan foi finalmente aprovada. Rússia falou sobre aumento do risco de conflitos

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1 de 1 finlandia entra na otan - Metrópoles - Foto: Twitter/@Haavisto

A Finlândia entrou formalmente na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta terça-feira (4/4).

Em junho de 2022, a Finlândia, que faz fronteira com a Rússia, solicitou integrar a organização. Nesta terça, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, entregou o documento oficial de adesão à Otan para o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. A cerimônia de entrega aconteceu na sede da Otan em Bruxelas, capital da Bélgica.

A Rússia não gostou da medida tomada pela Finlândia e informou que isso poderia aumentar o risco de conflitos. “[Moscou] será forçado a tomar medidas para assegurar a segurança da Rússia”, declarou o porta-voz do Kremlin (sede do governo russo), Dmitry Peskov.

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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido
Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
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Divulgação/Otan
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Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial

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Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido

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Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria

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A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros

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A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia

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O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos

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A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis

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Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro

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Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais

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Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão

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Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005

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Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o norte da África

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Atualmente, a aliança é composta por 32 países, localizados principalmente na Europa

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Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável

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A Otan é uma aliança criada em 1949, durante a Guerra Fria, com o objetivo de impedir o avanço da então União das Repúblicas Socialistas Soviética (URSS) na Europa. A entidade tem a liderança dos Estados Unidos. Com agora 31 países, o grupo zela pelos interesses econômicos de seus integrantes.

A Otan centraliza as discussões da política internacional após Finlândia e Suécia iniciarem processo de adesão, que conta com resistência russa em meio à invasão da Ucrânia.

Fronteira

A Finlândia faz fronteira com a Rússia, onde uma cerca está sendo construída. Segundo as regras da Otan, quando um país que faz parte do grupo é invadido, as tropas da organização têm de intervir.

Com a entrada da Finlândia na Otan, todos os países nórdicos ficam protegidos no bloco.

O último país a aprovar a entrada da Finlândia foi a Turquia. O Parlamento turco aprovou o pedido na semana passada.

Agora, além da Finlândia, fazem parte da Otan: Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Eslováquia, Eslovênia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Turquia.

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