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Fevereiro é o 9º mês consecutivo mais quente já registrado

Também é o fevereiro mais quente da história, segundo medições de organismo europeu de acompanhamento do clima

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Brasiliense bebe água durante o clima seco e umidade baixa em brasília DF fevereiro
1 de 1 Brasiliense bebe água durante o clima seco e umidade baixa em brasília DF fevereiro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O mês passado se tornou o fevereiro mais quente já registrado, com uma temperatura média do ar de 13,54°C, ou seja, 0,81°C acima da média de fevereiro entre 1991 e 2020. E ainda 0,12°C acima da temperatura do fevereiro mais quente anterior, em 2016.

Assim, é o nono mês consecutivo mais quente, segundo as medições do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas.

Historicamente, também quebrou outro recorde: o mês foi 1,77°C mais quente do que uma estimativa da média de fevereiro entre 1850 e 1900, período de referência pré-industrial.

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No clima tropical prevalece a presença de altas temperaturas durante boa parte do ano. Nele, duas estações passam a ser bem definidas: chuvosa, entre outubro a abril, e seca, entre maio e setembro. O Centro-Oeste e estados como Bahia, Ceará, Piauí e Minas Gerais são as regiões afetadas por esse tipo de ambiente
Tropical de altitude é caracterizado por temperatura média que oscila entre 17°C e 22°C. Regiões serranas, especialmente no Sudeste, onde o clima é predominante, há baixa amplitude térmica
O clima tropical úmido é caracterizado pela presença de temperaturas relativamente altas e muita umidade. Ele ocorre, sobretudo, no litoral oriental e sul do Brasil
Já o clima subtropical, prevalente na região Sul, é definido por alta amplitude térmica, boa distribuição de chuvas e presença de geadas. No decorrer do ano, as temperaturas giram em torno de 18°C
Semiárido é o clima cujas temperaturas permanecem altas durante todo o ano. Regiões do Nordeste, principalmente no interior, são afetadas por esta atmosfera. Por isso, nesses locais as chuvas são escassas e má distribuídas. Durante o ano, as temperaturas podem variar entre 26°C e 28°C
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No Brasil, devido à localização e imensidão territorial, diversos climas são identificados. Contudo, seis deles são considerados marcantes: tropical, tropical úmido, tropical de altitude, subtropical, equatorial e semiárido

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No clima tropical prevalece a presença de altas temperaturas durante boa parte do ano. Nele, duas estações passam a ser bem definidas: chuvosa, entre outubro a abril, e seca, entre maio e setembro. O Centro-Oeste e estados como Bahia, Ceará, Piauí e Minas Gerais são as regiões afetadas por esse tipo de ambiente

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Tropical de altitude é caracterizado por temperatura média que oscila entre 17°C e 22°C. Regiões serranas, especialmente no Sudeste, onde o clima é predominante, há baixa amplitude térmica

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O clima tropical úmido é caracterizado pela presença de temperaturas relativamente altas e muita umidade. Ele ocorre, sobretudo, no litoral oriental e sul do Brasil

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Já o clima subtropical, prevalente na região Sul, é definido por alta amplitude térmica, boa distribuição de chuvas e presença de geadas. No decorrer do ano, as temperaturas giram em torno de 18°C

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Semiárido é o clima cujas temperaturas permanecem altas durante todo o ano. Regiões do Nordeste, principalmente no interior, são afetadas por esta atmosfera. Por isso, nesses locais as chuvas são escassas e má distribuídas. Durante o ano, as temperaturas podem variar entre 26°C e 28°C

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Apesar de o que possa parecer, clima e tempo são coisas distintas, mas que se complementam. O clima diz respeito à junção de condições atmosféricas que ocorrem em locais específicos e de forma acentuada. O tempo, por sua vez, refere-se a um estado passageiro em um local determinado influenciado pelo ar atmosférico que pode ocorrer de maneira rápida ou lenta

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O tempo pode sofrer modificações provocadas pelas variações climáticas e por alterações meteorológicas causadas por processos naturais como incidência solar, órbita da terra, fenômenos como El Niño e La Niña e atividades vulcânicas, por exemplo

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Além disso, pode sofrer interferências causadas, especialmente, por ações antrópicas, ou seja, devido à queima de combustíveis fósseis, desmatamento, emissão de gases poluentes e poluição do solo

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Mudanças climáticas não acontecem de um dia para o outro. No Brasil, segundo climatologistas, além das ações humanas diretas, o tempo também sofre alterações devido ao aquecimento da temperatura do planeta, que pode causar modificações extremas

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Com o desequilíbrio usual da natureza, todas as formas de vida do planeta passam a correr risco. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde o século 18 atividades humanas têm sido a principal causa das mudanças climáticas

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É mais um passo que mostra o aumento da temperatura média global dos últimos 12 meses. O período entre março de 2023 e fevereiro de 2024 é a mais alta já medida. O que significa 0,68°C acima da média entre 1991 e 2020 e 1,56°C acima da média pré-industrial (1850-1900).

“Fevereiro junta-se à longa série de recordes dos últimos meses. Por mais notável que possa parecer, não é realmente surpreendente, uma vez que o aquecimento contínuo do sistema climático conduz inevitavelmente a novos extremos de temperatura”, aponta Carlo Buentempo, diretor do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas.

O “inferno” da primeira metade de fevereiro

A primeira metade de fevereiro mostrou índices realmente preocupantes para a temperatura média global diária. Atingiu 2°C acima dos níveis de 1850 a 1900 em quatro dias consecutivos, entre 8 e 11 do mês.

E isso aconteceu no mundo todo. Na Europa, as temperaturas ficaram 3,30°C acima da média do período 1991-2020. O norte da Sibéria, o  centro e noroeste da América do Norte, a maior parte da América do Sul, toda a África e o oeste da Austrália também registraram termômetros com marcas mais altas que a média.

Apesar de o fenômeno El Niño enfraquecer no Pacífico Equatorial, as temperaturas do ar marinho também estiveram bem elevadas.

“O clima responde às concentrações reais de gases do efeito de estufa na atmosfera, pelo que, a menos que consigamos estabilizá-los, enfrentaremos inevitavelmente novos recordes de temperatura global e as suas consequências”, concluiu o especialista Carlo Buentempo.

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