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Feirante de Wuhan foi o primeiro caso de Covid no mundo, diz cientista

O chefe de ecologia e biologia evolutiva da Universidade do Arizona é referência e um dos principais profissionais em rastrear vírus

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Wuhan testagem em massa
1 de 1 Wuhan testagem em massa - Foto: Feature China/Barcroft Media via Getty Images

Artigo do estudioso Michael Worobey demonstra que previsões dos primeiros casos da Covid-19 relatados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), podem ter se equivocado quanto à cronologia das infecções primárias. O documento dele foi publicado na quinta-feira (19/11), na revista científica Science.

De acordo com Worobey, o primeiro paciente da Covid foi uma vendedora de um grande mercado de animais de Wuhan, na China. Para a OMS, supostamente o primeiro caso atendido havia sido o de um contador, que morava bem longe da província chinesa.

Worobey é chefe de ecologia e biologia evolutiva da Universidade do Arizona. Também tornou-se referência e um dos principais profissionais em rastrear a evolução dos vírus.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

Ao The New York Times, Worobey disse que seria “muito difícil explicar o padrão, se o surto não tivesse começado no mercado” e que os indícios analisados por ele indicam fortemente que o contágio da doença começou no mercado.

“Nesta cidade de 11 milhões de habitantes, metade dos primeiros casos está ligada a um lugar do tamanho de um campo de futebol”, enfatizou o cientista.

Não foi em laboratório

Em fevereiro deste ano, a organização também desmentiu o boato de que o vírus poderia ter sido fabricado em laboratório, desmentido teorias de outros cientistas, que pregavam a confecção da doença no Instituto de Virologia de Wuhan.

O centro de pesquisas vinha sendo citado em teorias conspiratórias – citadas inclusive pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump – como o local de onde o vírus teria “escapado”.

Segundo o grupo de 10 especialistas enviados pela entidade para investigar como a emergência internacional de saúde pública teria começado, a teoria daria um “excelente roteiro para filmes e séries”.

No mesmo mês, os representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmaram que não há evidências suficientes que apontem a cidade chinesa de Wuhan como epicentro da pandemia de coronavírus. Uma comissão de 40 cientistas da OMS foi enviada ao mercado de frutos do mar de Huanan no dia 14 de janeiro, para investigar a origem do Sars-CoV-2.

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