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FBI alerta para protestos armados de grupos pró-Trump em 50 estados

Um deles pede “assalto” a tribunais e prédios administrativos caso o atual presidente, Donald Trump, seja destituído do cargo antes da posse

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Ex-presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump. Ele aparece em frente a várias bandeiras do país - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump. Ele aparece em frente a várias bandeiras do país - Metrópoles - Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

Protestos armados de apoiadores de Donald Trump estão sendo planejados em todas as 50 capitais dos Estados Unidos e no Capitólio, a partir do dia 16 de janeiro, segundo um alerta do FBI. O documento foi revelado pela ABC News. 

O FBI também recebeu informações sobre um grupo que pede “assalto” aos tribunais estaduais, locais e federais, além de prédios administrativos, no caso de o presidente Donald Trump ser destituído do cargo antes do dia da posse do democrata.

O grupo planeja invadir escritórios do governo em todos os estados no dia em que o presidente eleito Joe Biden for empossado, independentemente de os estados terem certificado os votos eleitorais para Biden ou Trump.

O FBI recebeu informações sobre um grupo armado que pretendia viajar para Washington (DC) em 16 de janeiro, diz o boletim. “Eles advertiram que, se o Congresso tentar remover o presidente dos Estados Unidos por meio da 25ª Emenda, uma enorme revolta ocorrerá.”

O alerta incluiu informações fornecidas pelo Departamento de Defesa, a ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos), a DEA (Agência de Fiscalização de Drogas), e o Serviço de Delegado de Polícia dos Estados Unidos, entre outras agências.

Joe Biden afirmou, durante coletiva, que não está com medo de participar da posse. “Acho muito importante que haja um foco nessas pessoas que ameaçaram as vidas de outras pessoas, que fizeram essa rebelião, que causaram danos. Elas têm de ser responsabilizadas, acho que a maioria dos democratas e dos republicanos concorda com isso”, disse.

Invasão ao Congresso

Trump é acusado de utilizar o Twitter para tentar convencer a maioria do Congresso a se recusar a certificar parte dos votos conquistados pelo democrata Joe Biden durante as eleições e incitar a revolta de seus apoiadores. O presidente dos Estados Unidos pressionou seu vice, Mike Pence, a não reconhecer a vitória rival. Em resposta, Pence declarou não ter poder para invalidar o resultado das urnas.

O Capitólio então foi invadido por um grupo que interrompeu a sessão de certificação de Biden, e os parlamentares que estavam no local foram retirados às pressas por seguranças. Cinco pessoas morreram.

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