Falsa Madeleine McCann já vendeu conteúdo adulto, diz jornal
A jovem teria contas em diversas plataforma de conteúdos adultos. A mulher que diz ser Madeleine McCann estaria tentando apagar o passado
atualizado
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De acordo com um jornal espanhol, a alemã Julia Wendell — ou Julia Faustyna —, que afirma ser Madeleine McCann, menina sequestrada em 2007, mantinha contas em sites de pornografia e vendia conteúdos eróticos pelas redes sociais.
A reportagem do jornal El Mundo aponta que a jovem estaria tentando esconder o passado com a venda de conteúdos na internet, uma vez que deletou seu perfil no Facebook e apagou uma conta no Twitter que usava para a venda de fotos e vídeos adultos.
A publicação ainda aponta um passado como camgirl, com apresentações sensuais ao vivo pela internet, nos sites Manyvids, Modelhub e IwantClips e a existência de um perfil verificado na plataforma Pornhub.
O jornal destaca que para ter uma conta verificada no site, é necessário apresentar documentos de identificação. Julia alega, porém, que os país não a deixavam ter acesso às informações pessoais.
“Tenho um passado no pornô, mas não sou atriz, e o fato de ter feito isso não muda nada”, afirmou a jovem ao El Mundo. Horas após ser procurada para comentar o caso, ela apagou os perfis.
Possibilidade descartada
Desde 14 de fevereiro, Julia defende que é a menina desaparecida, mesmo tendo 21 anos, enquanto a Madeleine McCann hoje teria 19 anos. A polícia polonesa, porém, descartou a hipótese.
Em conversa com a imprensa, na última sexta-feira (24/2), na Sede Provincial da Polícia de Wrocław, o porta-voz Paweł Noga afirmou que as investigações da polícia polonesa contradizem a versão de Wendell.
De acordo com a imprensa polonesa, os documentos de Julia foram entregues aos investigadores do país dela. A polícia disse que o caso ainda não está concluído, “mas já se pode afirmar que a polonesa não é a desaparecida Madeleine McCann”.
“As ações realizadas pelos policiais até o momento contradizem a versão apresentada pela jovem. As atividades ainda estão em andamento, mas já é possível descartar que essa versão seja verdadeira”, disse Pawel.
Além das semelhanças físicas com a menina, Julia diz ser Madeleine por não ter lembranças de sua infância e afirma ter sido abusada pelo mesmo homem suspeito pelo sequestro da menina, de apenas três anos.
Conhecida pelo @iammadeleinemcann, a moça de 21 anos disse que “um comentário” de sua avó comparando-a a Madeleine a fez pensar na possibilidade. “Ajudem-me, preciso de falar com a Kate e o Gerry McCann. Acho que posso ser a Madeleine. Preciso de um teste de DNA”, diz ela no vídeo largamente compartilhado nas redes.