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Gaza está agora “inabitável”, de acordo com o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas. Desde 7 de outubro, o enclave tem sido alvo de bombardeios incessantes e indiscriminados. Sem acesso, os observadores internacionais ainda estão lutando para determinar a escala exata do desastre.
Em novembro passado, o relator especial da ONU para a moradia, Balakrishnan Rajagopal, estimou que “45% das unidades habitacionais em Gaza haviam sido destruídas ou danificadas pelo ataque israelense”.
Em dezembro, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, descreveu uma situação “apocalíptica” em Gaza. Segundo ele, o nível de destruição era igual ou até maior do que o da Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o passar dos meses, os bombardeios continuaram do norte ao sul da Faixa de Gaza. No local, há cada vez menos observadores internacionais, o que torna cada vez mais difícil entender a situação.
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